Quais as diferenças entre Smartband e Smartwatch?

Quais as diferenças entre Smartband e Smartwatch?

Se você está lendo este artigo provavelmente está considerando a ideia de adquirir um dispositivo wearable para acompanhar seu estilo de vida ativo ou talvez simplesmente para estar alinhado com as últimas tendências tecnológicas.

Os relógios inteligentes e as smartbands têm conquistado o mercado e se tornaram um acessório bastante popular entre os entusiastas de tecnologia e aqueles que buscam uma vida mais saudável e organizada.

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Mas qual será a melhor opção para você? Bem, vou te ajudar a esclarecer essa dúvida, detalhando as principais diferenças entre esses dois tipos de dispositivos e fornecendo informações valiosas que podem influenciar na sua decisão, garantindo que faça a escolha mais adequada às suas necessidades e desejos.

As diferenças entre smartband e smartwatch

diferenças smartband smartwatch

As principais diferenças entre os dois dispositivos residem em 3 fatores: tamanho, nível de funcionalidades e preço.

A smartband é um dispositivo que se mostra extremamente prático e cômodo para ser utilizado em quase todas as circunstâncias do cotidiano, inclusive nos momentos de repouso ou mesmo durante o banho. As smartbands costumam ser mais discretas, leves e com uma bateria de longa duração, o que é excelente para quem não quer se preocupar em carregar o dispositivo constantemente.

No entanto, é importante notar que suas funcionalidades são relativamente básicas e seus dados nem sempre alcançam um nível de precisão elevado. Com uma smartband em seu pulso, o foco principal é o rastreamento da atividade física e da saúde. Elas fornecem dados sobre seus passos, a distância percorrida, as calorias queimadas e, em alguns casos, até mesmo a qualidade do seu sono.

Xiaomi Smartband 8

Por outro lado, quando se trata do smartwatch, estamos diante de uma tecnologia que vai muito além da simples medição de atividades diárias. A denominação “smartwatch” já indica que estamos lidando com um acessório inteligente, que amplia as possibilidades do que um relógio pode fazer.

De fato, ele atua de forma semelhante a um smartphone, mas com dimensões reduzidas, que pode ser carregado no pulso. Os aplicativos disponíveis em um smartwatch são mais sofisticados, oferecendo um leque vasto de possibilidades, desde a personalização das funcionalidades até o acesso a sensores de alta precisão que captam dados complexos sobre o seu bem-estar e atividades.

Geralmente, esse acessório vem equipado com recursos avançados como sensor de temperatura corporal, análise de bioimpedância, função de eletrocardiograma (ECG) e outras ferramentas especializadas voltadas para o monitoramento da saúde. São essas funções que potencializam o uso do smartwatch no acompanhamento e na gestão da saúde pessoal, transformando-o em um verdadeiro aliado para quem deseja manter um estilo de vida saudável e está sempre em busca de informações precisas sobre a própria condição física.

Com um relógio inteligente, você pode receber notificações do seu telefone, controlar música, monitorar sua frequência cardíaca durante os exercícios e até mesmo usar aplicativos que podem ajudar a rastrear seus treinos ou controlar a iluminação da sua casa. Alguns modelos avançados oferecem funcionalidades de telefone independente, ou seja, você pode fazer ligações e enviar mensagens sem precisar do seu celular por perto. Além disso, muitos têm designs elegantes e telas personalizáveis, então, além de serem práticos, também são um acessório de moda.

Apple Watch

Não se deixe enganar pelo sistema operacional

Inicialmente, era relativamente simples distinguir uma smartband de um smartwatch: tudo se resumia a qual sistema operacional estava embutido no dispositivo. Por um lado, tínhamos o Wear OS, fruto da parceria entre gigantes como a Google e a Samsung; por outro, o watchOS, desenvolvido exclusivamente pela Apple para os seus dispositivos vestíveis. Esses sistemas eram considerados o estado da arte em termos de tecnologia aplicada a relógios inteligentes.

No entanto, essa realidade começou a mudar gradualmente. Empresas como a Xiaomi perceberam que havia espaço para melhorias significativas nas suas pulseiras inteligentes. Em vez de se conformarem com as limitações pré-existentes, elas investiram no desenvolvimento de softwares próprios, mais avançados e adaptados às necessidades específicas dos seus consumidores.

Wear OS

Foi nesse contexto que surgiu o Zepp OS, software da Xiaomi cujo objetivo foi elevar o patamar das smartbands, proporcionando a elas funcionalidades até então reservadas aos smartwatches mais sofisticados. Com essa nova plataforma, houve quem começasse a confundir os dois tipos de dispositivos. Um exemplo claro é a smartband Amazfit GTS 4 Mini, uma fitness tracker tão repleta de funcionalidades que alguns usuários a confundem com um smartwatch.

No entanto, é preciso entender que o Zepp OS não torna uma smartband um smartwatch, pois ainda há limitações em apps e autonomia. Smartwatches oferecem mais independência do celular, com funções como atender chamadas e gerenciar mensagens, enquanto smartbands com Zepp OS dependem mais do smartphone. Mas é inegável que as smartbands evoluíram muito.

Como decidir entre um relógio inteligente e uma smartband?

O ponto crucial para fazer a melhor escolha é ter clareza sobre quais são as suas necessidades específicas.

Smartwatch vs Smartband

Está à procura de um aparelho que apresente um ótimo custo-benefício e disponibilize funcionalidades básicas, tais como monitoramento da frequência cardíaca e análise da qualidade do sono? Neste caso, a recomendação seria optar por uma smartband, que além de cumprir tais requisitos básicos, não excederá o montante de R$ 500 — mesmo quando se trata das versões consideradas de ponta no mercado, como a Xiaomi Mi Band 8 ou o Galaxy Fit 3.

No entanto, se o seu desejo for ter uma ferramenta mais robusta que possa oferecer um acompanhamento minucioso e detalhado da sua saúde — sendo você um atleta ou simplesmente alguém preocupado com bem-estar físico —, então um smartwatch pode ser a opção mais acertada. É importante, contudo, estar ciente de que o preço desses dispositivos varia significativamente conforme o sistema operacional que integram.

Para os modelos que rodam Wear OS, tal como o futuro Galaxy Watch 6, estima-se que os valores flutuem dentro de uma faixa de R$ 1.400 a R$ 1.600. Em contraste, aqueles que funcionam baseados no watchOS, exemplo do Apple Watch Series 8, têm preços consideravelmente mais elevados, chegando a alcançar cifras próximas de R$ 3.600. Portanto, ponderar sobre qual dispositivo se harmoniza melhor com as suas exigências individuais e limite orçamental é essencial antes de concretizar uma compra.

Sobre o Autor

Cearense. 34 anos. Apaixonado por tecnologia e cultura. Trabalho como redator tech desde 2011. Já passei pelos maiores sites do país, como TechTudo e TudoCelular. E hoje cubro este fantástico mundo da tecnologia aqui para o HARDWARE.
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