Conta aí pra gente: você usa home theater ou soundbar?

Conta aí pra gente: você usa home theater ou soundbar?

Já faz alguns anos que eu não assisto TV tendo como fonte primária de som os alto-falantes internos do televisor. Aliás, esse é um aspecto que melhorou consideravelmente nas televisões nos últimos anos.

Mesmo me considerando a léguas de distância de ser um audiófilo, sempre busquei, e sigo buscando, a melhor experiência possível, dentro das possibilidades, em termos de som. Ao longo dos últimos 10 anos passei por alguns modelos de home-theaters e também utilizei soundbar. No final de 2020 dei um passo que eu queria há muito tempo, montei um sistema de som a partir de um receiver.

Na verdade, comprei um kit pronto, o Onkyo HTS-S3910, que acompanha o receiver Onkyo HT-R398 e também as 6 caixas que compõe o 5.1 (5x caixas satélites e 1x subwoofer), e usufrui da gama de possibilidades de upgrade que um receiver permite e estou trocando aos poucos as caixas do sistema.

Onkyo HTS-S3910

Até o momento, troquei a caixa do canal esquerdo, direito e central, pela linha JBL Stage, uma opção bem interessante custo x benefício no mercado brasileiro. O canal esquerdo e direito são compostos pelas bookshelfs JBL A130 e o canal central pela JBL A125C.

JBL A130
JBL A125C

Ao longo deste ano pretendo seguir com a troca das caixas restantes. Para o canal direito e esquerdo traseiro, responsável diretamente pelo aprimoramento na noção de surround, escolhi as Klipsh R14-S. E para o subwoofer, vou novamente de linha JBL Stage, com o A100p.

Klipsh R14-S
JBL A100p

Antes de chegar a esse ponto, de optar por um sistema mais personalizado, utilizei os famosos home theater in a box, ou também conhecidos como “home theater das Casas Bahia”. Não lembro aos certo os modelos que usei, mas lembro de ter comprado homes da Samsung, LG e Sony.

Embora sejam negligenciados por quem busca realmente uma experiência em som mais interessante e imersiva, esses sistemas, considerando que tudo no Brasil tem um preço proibitivo, é uma porta de entrada super válida para aqueles que desejam se aventurar nesse universo.

No entanto, em termos de mercado, esses home-theaters, que antigamente lotavam as prateleiras e lojas virtuais estão perdendo cada vez mais espaço. Espaço que está sendo preenchido pelas barras de som, as famosas soundbar.

A única soundbar que tive foi a JBL SB350, que, além da barra, conta com um subwoofer sem fio e ativo, isto é, depende de alimentação.

JBL SB350

Diferentemente de outros modelos da JBL, que apostam até em 11.1.4 canais, incluindo módulos destacáveis para ampliar o palco sonoro e entregar uma experiência mais próxima de um sistema multi-canal, o modelo que eu tinha era somente estéreo, e tinha uma função que simulava surrond. Função esta que nem de longe entregava uma experiência tridimensional de um sistema com caixas posicionais.

Mas, por um bom período, por questão de espaço, serviu muito bem pra mim. Inclusive, algumas soundbars são bem interessantes em termos de simulação de surround, como a impressionante Sonos Arc, que no Brasil traz novamente aquela questão do preço proibitivo, a barra é vendida por mais de R$ 11 mil reais, valor suficiente para montar um sistema multi-canal até mesmo pensando em Dolby Atmos. 

Sonos Arc

Naturalmente existem alternativas mais baratas que entregam um ótimo resultado nesse quesito, como a LG SP9A.

LG SP09A

Na seção conta aí pra gente do Hardware.com.br, levantamos alguns temas e queremos que você interaja conosco. Respondendo à pergunta do título: você utiliza home theater ou soundbar? Ou nenhum dos dois? Responda aqui nos comentários.

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E para expandir a discussão, gostaria também que você pontuasse qual a importância do som em termos de experiência de consumir uma determinada obra audiovisual. Você faz muita questão de ter um sistema de som em casa voltado para essa simulação do cinema, ou os alto-falantes da TV são suficientes?

Pra encerrar, vou deixar aqui uma lista de shows e filmes que considero excelentes em termos de experiências sonora:

  • David Gilmour: Live At Pompei;
  • Mad Max: a estrada da fúria;
  • Rammstein: Paris;
  • Batman: O Cavaleiro das Trevas;
  • Ford vs Ferrari;
  • Queen Rock Montreal
  • Alter Bridge: Live At The Royal Albert Hall;
  • Blade Runner 2049;
  • Jurassic Park;
  • Vingadores: Guerra Infinita.

Preciso também fazer uma menção honrosa a uma série: See, no Apple TV+. Mesmo que setup, em termos de caixas, não atenda necessariamente uma rica experiência em Dolby Atmos, a qualidade de som do processamento em Atmos dessa série é algo impressionante, um nível de detalhamento e profundidade muito superior ao Dolby Digital Plus (DD+). See, na minha opinião, é o benchmark dos streamings. Qualidade de imagem e som absurdas!

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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