Conexão SATA: O que é e para que serve? [VÍDEO]

O SATA ou Serial ATA é um tipo de interface usado para conectar unidades de armazenamento ou unidades ópticas à placa-mãe de um computador.

SATA é a sigla que significa  Serial Advanced Technology Attachment e é o sucessor do padrão PATA, ou  Parallel ATA , também conhecido como IDE. Esta interface antiga era caracterizada por seus grandes conectores nos quais havia até 80 fios. Provavelmente poucas pessoas se lembram de computadores que usaram o conector ATA. Foi apresentado em 1983 graças à cooperação de empresas como a Compaq e a Western Digital. Três anos depois, ou seja, em 1986, a empresa o introduziu sob o nome IDE ( Integrated Drive Electronics ).

O Serial ATA reduz bastante a largura do cabo, o que resulta em uma melhor ventilação do gabinete e possui um conector de 7 pinos (3 para aterramento e quatro para dados em dois pares). Além disso, é muito mais estreito, tem 8mm de largura, graças ao qual podemos melhorar significativamente o fluxo de ar no interior do computador, e, assim, diminuir a temperatura dos componentes.

Além de também adotar a conexão serial, ao invés de paralela do IDE. Além da mudança do conector para transferência de dados, também há a mudança do conector de alimentação. Ao invés do conector conhecido como Molex, o SATA adota uma alimentação diferente, que é mais larga, e tem mas pinos. Ao invés de 4 pinos, há 15 pinos (apenas cinco cabos entram no conector).

Esta interface tornou-se o padrão nas placas-mãe de PCs desde que o grupo responsável por seu desenvolvimento, a Serial ATA Working Group, apresentou seu design.

Existem três versões do padrão SATA:

• SATA I , introduzido em 2002: atinge velocidades de transferência teóricas de até 1,5 Gb / s, com velocidades efetivas de 1,2 Gb / s (ou seja, aproximadamente 150 MB / s) M
• SATA II , de 2005: permite atingir velocidades teóricas de até 3 Gb / s, com velocidades efetivas de 2,4 Gb / s, cerca de 300 MB / s;
• SATA III , o padrão de hoje introduzido em 2009. Com o SATA III, a velocidade teórica chega a 6 Gb / s, enquanto a velocidade real chega a 4,8 Gb / s, que é cerca de 600 MB / s.

Como você pode observar, a partir do SATA I, o desempenho do padrão IDE já foi excedido. Além disso, o SATA III tornou-se necessário para permitir as altas velocidades de transferência de novos SSDs. Nos últimos anos, foram introduzidos os padrões SATA 3.1 e SATA 3.2, o que permitiu aumentar a eficiência da interface SATA com SSDs.

Com o conector SATA você consegue realizar a conexão de HDs e SSDs de 2,5 e 3,5 polegadas, unidades ópticas de CDs e DVDs.

Outras variações do SATA

O padrão SATA também contempla outras variações. Listamoa abaixo:

eSATA

O eSATA (external SATA) é um padrão de conector SATA externo. Este conector é voltado para que você possa plugar unidades externas de armazenamento com o suporte, porém, atua apenas como o conector para transferência de dados. O dispositivos conectados precisam ter uma alimentação dedicada.

Mini-SATA (MSATA)

É muito comum encontramos no mercado SSDs com o formato de 2,5 polegadas e o M.2 2280, que é cada vez mais popular, principalmente nos noteboooks, mas há também um outro formato chamado Mini-Sata ou mSATA. Ele é bem parecido com o M.2 num aspecto. É conectado diretamente na placa-mãe, é um formato que também carrega uma certa similaridade em termos de conceito, ser uma unidade de armazenamento mais compacta, indicada para aparelhos mais finos. Sua largura de banda máxima é de 6 Gbit / s.

SATA Express

O Sata Express é uma evolução do SATA convencional no sentido de agregar duas pistas PCI-Express para garantir um incremento em relação a taxa de trasnferência do SATA. Esta interface exige um conetor próprio. Algumas placas-mãe oferecem este conector, mas não é um padrão que acabou vingando.