Casa Conectada vs Casa Inteligente: entenda as diferenças

Casa Conectada vs Casa Inteligente: entenda as diferenças

Nos últimos anos termos como “casa inteligente”, “casa conectada” e “Internet das Coisas” começaram a aparecer com mais frequência nas conversas dos brasileiros. Muito disso se deve, em parte, pelo início das vendas de produtos como o Amazon Echo, um alto-falante com assistente virtual, no caso, a Alexa. Além disso, há também lâmpadas inteligentes, câmeras de segurança conectadas à internet e até mesmo fechaduras digitais que podem ser controladas via aplicativo de smartphone.

Aos poucos, mais e mais pessoas vão tornando suas casas inteligentes. Ou seriam conectadas? Afinal de contas, qual o termo correto a se utilizar? Na verdade, os dois termos – Casa Conectada e Casa Inteligente – estão corretos. Entretanto, apesar de serem parecidos, eles possuem diferenças sutis. E é justamente sobre isso que iremos falar neste artigo.

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Casa Conectada ≠ Casa Inteligente

Os dois termos são diferentes, mas guardam semelhanças entre si. Ambos os conceitos tem a ver com dispositivos que se conectam através da internet. Por exemplo, um alto-falante que usa a internet para informar as últimas notícias, previsão do tempo, condição do trânsito ou para enviar lembretes de um compromisso. Ou uma lâmpada que pode ser controlada remotamente através da internet.

Em resumo, tanto a casa conectada quanto a inteligente possuem dispositivos que se conectam à internet. A diferença está na forma como esses dispositivos trabalham e atuam na casa.

Casa conectada = controlar remotamente

Casa conectada
A casa conectada possui dispositivos conectados para serem controlados remotamente

Uma casa conectada tem a ver com você conseguir controlar os dispositivos remotamente através da internet. Por exemplo, imagine que você tenha instalado as lâmpadas Philips Hue. Você pode ligá-las e desligá-las pela internet e até mesmo controlar a temperatura e a cor da luz.

Outro exemplo bem comum são os alto-falantes da Amazon, como o Amazon Echo. Todos possuem a Alexa como assistente virtual. Você consegue integrar a Alexa à sua Smart TV, lâmpadas e até mesmo computadores, controlando remotamente esses dispositivos por comandos de voz.

Portanto, quando você tem esses dispositivos instalados na sua residência, você tem uma casa conectada. Em outras palavras, uma casa que está conectada à internet, mas que ainda não é inteligente para executar as atividades por conta própria. E aí é que entra a…

Casa inteligente = automação

Casa inteligente
A casa inteligente é capaz de realizar as ações sozinhas, de maneira automática

Na casa inteligente nós também temos dispositivos conectados à internet, mas eles são capazes de realizar as ações por conta própria. Chamamos isso de automação. E essa é a diferença para a casa conectada que, apesar de ter dispositivos ligados à internet, eles precisam que o usuário faça a ação, seja por um aplicativo ou por comandos de voz.

Obviamente que na casa inteligente o dono precisa configurar previamente as ações que ele deseja que sejam executadas. Nas assistentes virtuais Alexa e Google Assistentes isso se chama “Rotinas”. Já nos dispositivos Apple isso se chama “Cenas”.

Por exemplo: você pode criar uma rotina para quando chegar em casa, do trabalho, as luzes se acendam automaticamente e comece a tocar uma playlist relaxante no Spotify, ao mesmo tempo que a cafeteira prepara um espresso. Ou, então, quando não houver ninguém em casa, você receberá avisos das câmeras de segurança sempre que houver alguma movimentação suspeita. Todas essas ações ocorrem sem a sua intervenção, usando apenas a “inteligência” dos dispositivos.

Portanto, toda casa inteligente é também conectada. Mas nem toda casa conectada é inteligente, pois nem sempre os dispositivos realizam as ações de maneira automática. Basicamente, essa é a principal diferença entre casa conectada e casa inteligente.

Como tornar a minha casa inteligente?

Casa conectada
Alguns dispositivos que podem deixar a sua casa mais inteligente

Isso depende muito da quantidade de dispositivos em oferta no mercado. O Brasil só começou a “acordar” para esse segmento em 2019, quando Google e Amazon começaram a vender os seus alto-falantes inteligentes de forma oficial. Antes disso, só importando os produtos.

Infelizmente, tornar uma casa inteligente, no Brasil, ainda é um processo caro. Outro fator que dificulta é a baixa disponibilidade de bons produtos no mercado brasileiro, obrigando os mais entusiasmados a buscarem produtos de fora, via importação.

Mas acredito que será apenas uma questão de tempo para esse nicho se popularizar mais no Brasil, aumentando a variedade e oferta de dispositivos inteligentes e baixando os preços.

Sobre o Autor

Cearense. 34 anos. Apaixonado por tecnologia e cultura. Trabalho como redator tech desde 2011. Já passei pelos maiores sites do país, como TechTudo e TudoCelular. E hoje cubro este fantástico mundo da tecnologia aqui para o HARDWARE.
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