A Apple é, sem dúvidas, uma das empresas de tecnologias mais icônicas e inovadoras do mundo, e por isso tem o seu destaque na indústria. Fundada há quase 50 anos, ela já conseguiu revolucionar de algumas formas a indústria e certamente já deixou sua marca.
Hoje, vamos revelar algumas curiosidades sobre a história dessa empresa, já que muitas vezes esses detalhes podem acabar passando despercebidos até mesmo para quem acompanha a trajetória da Apple há algum tempo.
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10 curiosidades sobre a história da Apple
Durante 47 anos de trajetória, a Apple já teve momentos espetaculares, com sucessos estrondosos, e também alguns momentos não tão gloriosos assim. Um dos principais motivos para que a empresa se mantivesse firme e retomasse o seu caminho para o sucesso foi, sem dúvidas, Steve Jobs, um de seus cofundadores.
Jobs deixou um grande legado, com grandes ideia e produtos, e por isso ele é parte essencial da história da empresa. Confira abaixo alguns detalhes sobre ambos durante esse tempo:
A Apple começou em uma garagem em 1976
A Apple foi fundada no dia 1º de abril de 1976, por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne. A empresa começou em uma garagem em Los Altos, Califórnia, e inicialmente a ideia era apenas produzir computadores pessoais.
Steve Jobs era o líder de marketing da empresa, enquanto Steve Wozniak era o responsável pela engenharia. Já Ronald Wayne teve um papel menor na empresa e acabou vendendo sua participação por US$ 800 alguns dias após a fundação da Apple.
Existem diversas teorias para explicar o nome “Apple” escolhido por Jobs
Embora hoje em dia o nome “Apple” já seja bastante comum, a história por trás desse nome é bem diversa. O responsável pela escolha foi Steve Jobs, e até hoje isso vem sendo motivos para especulações e teorias.
Uma das versões mais populares é que Steve Jobs escolheu o nome Apple como uma homenagem à sua paixão pela fruta. Segundo relatos, Jobs estava em uma dieta restritiva na época e passava grande parte do tempo comendo maçãs. A escolha do nome, portanto, teria sido uma forma de refletir essa preferência pessoal.
Outra teoria é que o nome Apple foi inspirado na gravadora da banda de sucesso britânica, The Beatles. Como Jobs era um fã apaixonado pela banda, acabou tendo a ideia a partir do nome dessa gravadora, que era Apple Records.
Em teorias mais simples é especulado que o nome foi escolhido depois que ele visitou uma fazenda comunitária de maçãs, onde tudo parecia mais calmo e espirituoso. A partir daí, Jobs teria associado a fruta a esse tipo de estilo, já que ele próprio se sentia bem diferente do que as pessoas que trabalhavam em concorrentes como a IBM.
Em uma entrevista, o próprio Jobs revelou que a escolha se deu “Em parte porque eu gosto muito de maçãs. E também porque Apple está à frente de Atari na lista telefônica”.
Além disso, ainda existem também diversas teorias do motivo da maçã no logo da Apple estar mordida, como por exemplo por se referir ao “fruto do conhecimento”, ou por causa do slogan da marca que dizia “Byte into a Apple” (em uma referência à palavra “bite” que significa mordida), ou até mesmo simplesmente para evitar que as pessoas confundissem o desenho da fruta com um tomate.
A empresa quase foi chamada de “Executex”
A história por trás do nome “Executex” em relação à fundação da Apple é um tanto obscura e pouco conhecida. No entanto, há relatos de que este foi um dos nomes considerados por Steve Jobs e Steve Wozniak antes de decidirem pela marca “Apple”.
De acordo com esses relatos, o nome Executex foi sugerido por um amigo de Jobs, que afirmava que soava forte e tecnológico. A ideia inicial era que a empresa fosse dedicada ao desenvolvimento de softwares e programas de computador, e o nome Executex refletiria essa missão.
Mas durante o processo de fundação da empresa, Jobs e Wozniak acabaram percebendo que seu foco principal seria a produção de hardware, e não de software. Além disso, eles também perceberam que o nome Executex poderia ser facilmente confundido com “Execute” ou “Execute It”, o que poderia gerar problemas legais e de branding no futuro.
Dessa forma, a dupla acabou decidindo pelo nome “Apple”.
A Apple foi a primeira empresa a atingir um valor de mercado de US$1 trilhão
A Apple atingiu um valor de mercado de US$1 trilhão em 2 de agosto de 2018, tornando-se a primeira empresa dos Estados Unidos a alcançar essa marca. O valor de mercado é calculado com base no preço de suas ações multiplicado pelo número total de ações em circulação.
A ascensão da Apple ao patamar de US$1 trilhão foi impulsionada por diversos fatores, incluindo o sucesso contínuo do iPhone, a expansão em novos mercados como a China e o lançamento de novos produtos como o Apple Watch e o HomePod.
Porém, o valor de mercado da Apple é bastante volátil e pode variar a depender de alguns fatores como desempenho financeiro, mudanças no mercado global de tecnologia e a concorrência de outras empresas. Desde então, outras empresas como a Microsoft, Amazon e Alphabet (controladora do Google) também atingiram um valor de mercado de mais de US$1 trilhão em diferentes momentos.
O primeiro computador pessoal da Apple foi vendido por US$666,66
O Apple I foi o primeiro computador pessoal produzido em massa pela Apple Inc. Foi criado por Steve Wozniak e lançado em 1976, vendido como um kit que exigia que o usuário montasse as peças e soldasse os componentes. Ele foi um grande avanço em relação aos computadores da época, já que apresentava um processador MOS Technology 6502 de 1 MHz, 4 KB de memória RAM e uma placa-mãe que permitia a conexão de um teclado e uma tela de vídeo.
O computador acabou sendo produzido de forma limitada, com cerca de 200 unidades sendo vendidas realmente. Ainda assim, o Apple I conseguiu estabelecer a reputação da Apple como uma empresa líder em tecnologia. A partir do Apple I, a Apple produziu vários computadores pessoais considerados de sucesso, incluindo o Apple II e o Macintosh.
Atualmente o Apple I é considerado um item de colecionador bastante raro e valioso. Apenas algumas dezenas de unidades originais existem até hoje, e elas são altamente valorizadas pelos colecionadores de tecnologia.
O comercial do Macintosh durante o Super Bowl foi um marco na história da publicidade
O famoso comercial da Apple exibido durante o Super Bowl em 1984 se tornou um evento histórico na publicidade e marketing. Ele é frequentemente citado como um exemplo de publicidade bem-sucedida e influente na cultura pop.
A campanha foi lançada no Super Bowl XVIII, em 22 de janeiro de 1984, para anunciar o lançamento do Macintosh, o primeiro computador pessoal da Apple com uma interface gráfica de usuário.
Ele teve uma duração de 60 segundos e foi dirigido por Ridley Scott. Nele, mulher corria com um martelo na mão para quebrar uma tela de televisão gigante que representava o controle do pensamento, que eles denominaram “Big Brother”.
Ao final, ele mostrava o slogan “On January 24th, Apple Computer will introduce Macintosh. And you’ll see why 1984 won’t be like ‘1984.’”
Ele se tornou um sucesso estrondoso e acabou gerando muita publicidade para a empresa, mesmo tendo exibido apenas uma vez na televisão. Mas por causa da grande audiência do jogo, foi discutido de forma bem ampla na mídia e se tornou tópico de conversa por muito tempo.
Com isso, a Apple começou a pautar sua imagem de empresa inovadora, além de conseguir aumentar as vendas do Macintosh. O comercial também foi um divisor de águas no mundo da publicidade de televisão, apresentando uma produção cinematográfica, com efeitos especiais e uma história trazendo emoções, algo muito mais completo do que apenas uma apresentação de produto.
O iPhone é o produto mais vendido da história da Apple
O produto mais vendido da história da Apple é o iPhone. Desde o seu lançamento em 2007, a Apple vendeu mais de 2,4 bilhões de unidades do iPhone em todo o mundo, tornando-o o smartphone mais popular e bem-sucedido de todos os tempos.
O smartphone foi um avanço importante na indústria de tecnologia móvel, principalmente por causa dos seus recursos inovadores como uma tela de toque multi-touch, uma câmera embutida e acesso à internet. Ao longo dos anos, a Apple continuou a aprimorar e expandir a linha do iPhone, adicionando recursos como reconhecimento facial, carregamento sem fio e suporte a redes 5G.
Além do sucesso comercial, o iPhone também acabou tendo um grande impacto na cultura e na sociedade em geral, mudando a forma como as pessoas se comunicam, consomem mídia e realizam tarefas diárias. Ele, inclusive, foi um dos principais responsáveis pela popularização dos aplicativos móveis, já que muitos dos aplicativos mais populares e influentes do mundo foram e ainda são projetados especificamente para o iPhone e outros dispositivos iOS da Apple.
Campus da Apple é quase uma cidade
O Apple Park é um campus de escritórios da Apple em Cupertino, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele foi inaugurado em 2017 e é a sede principal da empresa. Projetado pelo renomado arquiteto Norman Foster, o Apple Park é um dos maiores edifícios de escritórios do mundo, com mais de 260.000 metros quadrados de espaço de escritório em um terreno de mais de 70 hectares.
Ele apresenta vários recursos inovadores, incluindo o Steve Jobs Theater, um anfiteatro subterrâneo onde a empresa realiza suas principais apresentações de produtos, um centro de visitantes aberto ao público, um jardim de contemplação com árvores frutíferas e um grande lago central.
O edifício principal do campus tem uma fachada de vidro curva de 360 graus que envolve todo o prédio, com vistas panorâmicas dos arredores e ajudando a integrar o prédio com a paisagem natural. Essa construção foi inspirada no Ritz-Carlton Hotel de Nova York, onde Steve Jobs costumada ficar quando ia visitar a cidade.
O Apple Park foi projetado pensando também na sustentabilidade, e por isso apresenta várias tecnologias ecológicas, incluindo um sistema de energia solar de 17 megawatts, um sistema de aquecimento e resfriamento geotérmico e um sistema de recuperação de água da chuva. O Apple Park é um exemplo impressionante da visão da Apple de criar espaços de trabalho inovadores e inspiradores que combinam design, tecnologia e preocupações ambientais.
A construção do complexo custou cerca de US$ 5 bilhões, tornando-se um dos projetos mais caros da história da construção de edifícios corporativos. Ele foi concluído em 2017 e abriga mais de 12.000 funcionários da Apple.
Steve Jobs já foi demitido da Apple
Muitas pessoas não sabem, mas Steve Jobs já foi demitido da Apple em 1985.
Depois de uma disputa com o CEO da empresa, John Sculley, Jobs foi forçado a deixar a empresa que ele havia co-fundado. A demissão foi um momento difícil para Jobs, que ficou deprimido e desanimado por algum tempo, e também para a empresa, que acabou caindo em um período mais sombrio.
Durante esse tempo, Jobs continuou a trabalhar no setor de tecnologia, fundando uma nova empresa chamada NeXT Computer, que produziu computadores avançados para o mercado empresarial. A empresa também desenvolveu o sistema operacional NeXTSTEP, que se tornou a base do sistema operacional Mac OS X da Apple após a aquisição da NeXT pela Apple em 1997.
Isso porque ele retornou para a Apple em 1997, quando a empresa estava enfrentando dificuldades financeiras e estava lutando para se manter competitiva no mercado de tecnologia. Sob a liderança de Jobs, a Apple passou por uma reformulação radical, introduzindo novos produtos como o iPod, o iPhone e o iPad, que se tornaram enormes sucessos e ajudaram a empresa a se tornar uma das empresas mais valiosas do mundo.
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