Indústria de chips pode entrar em nova crise devido à guerra entre Rússia e Ucrânia

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O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, embora já exista há quase dez anos, teve seu ápice no pior momento possível para a indústria de chips.

A guerra obrigou as maiores fabricantes, como a TSMC, a procurar soluções para amenizar ainda mais a escassez.

Além da pandemia, a indústria sofreu como nunca, e agora precisa lidar com as consequências da invasão da Rússia na Ucrânia.

Isso porque a produção de materiais essenciais para a fabricação de chips está concentrada nos dois países.

Ambos são grandes fontes de gás neon, usados nos lasers que gravam os circuitos dos chips em silício.

O momento é tão preocupante para a indústria de chips porque cerca da metade do gás neon para semicondutores vem da Rússia e da Ucrânia.

Um terço de todo paládio do mundo vem da Rússia, de acordo com analistas da indústria.

Portanto, uma segunda potencial escassez levanta a preocupação de alguns analistas, tendo em vista que a indústria de chips já se esforça para atender à alta demanda.

Todavia, empresas como a TSMC e a Samsung se mexeram para fortalecer a cadeia de abastecimento em meio ao momento de tensão que há no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

As duas empresas companhias já possuem uma reserva de quase três meses de gás neon.

Contudo, após o fim dessa reserva, os preços podem subir de maneira impressionante.

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