Depois de caça pilotado por inteligência artificial, EUA agora investem em milhares de “robôs militares”

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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está planejando uma mudança significativa na forma como conduz suas operações militares.

A iniciativa, conhecida como “Replicator“, visa a produção em massa de sistemas autônomos de armas, como drones, para contrabalançar o rápido crescimento militar da China.

Kathleen Hicks, vice-secretária de Defesa dos EUA, anunciou o projeto em um discurso recente, destacando a necessidade de enfrentar a “massa” militar da China, que inclui um grande número de navios, aeronaves e pessoal.

O programa Replicator pretende utilizar sistemas não tripulados alimentados por inteligência artificial em várias frentes de batalha.

A iniciativa surge como uma resposta direta ao aumento do poder militar da China O programa visa a criação de  milhares de unidades de combate “pequenas, inteligentes, baratas e numerosas”.

A ideia é que esses sistemas autônomos, ou robôs militares, como estão sendo chamados popularmente, possam realizar missões complexas sem intervenção humana e sejam baratos o suficiente para serem considerados “descartáveis” em missões de alta prioridade.

O projeto também tem implicações éticas, especialmente no que diz respeito ao uso de sistemas autônomos em conflitos armados.

Hicks prometeu uma “abordagem responsável e ética para IA e sistemas autônomos”, o que sugere que qualquer sistema capaz de eliminar alvos ainda precisará de autorização formal de um humano para fazê-lo.

O Replicator não é apenas uma estratégia de curto prazo para combater ameaças imediatas, mas também uma visão de longo prazo para a produção em massa de robôs militares.

O objetivo é garantir que a liderança chinesa “acorde todos os dias, considere os riscos de agressão e conclua que ‘hoje não é o dia’ – e não apenas hoje, mas todos os dias, entre agora e 2027, agora e 2035, agora e 2049, e além“.

Este movimento dos EUA pode muito bem definir um novo padrão para a guerra moderna, onde robôs e IA desempenham um papel cada vez mais proeminente.

Recentemente, a Força Aérea dos Estados Unidos alcançou um marco histórico ao permitir que uma inteligência artificial pilotasse um drone de combate experimental, o XQ-58A Valkyrie.

Este drone não é um simples dispositivo com hélices, mas sim uma máquina de combate que pode atingir velocidades de até 1.050 km/h e transportar até oito armas. A missão fez parte do programa Skyborg Vanguard, que foca no desenvolvimento de IA para voos militares seguros.

A IA foi treinada em um simulador e aprimorou suas habilidades durante milhões de horas de simulações de alta fidelidade. O objetivo é criar um drone de combate autônomo a jato que possa operar de forma independente, em conjunto com outros drones e como parte de uma equipe humano-máquina.

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