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A pequena luz
Certas vezes precisamos impetrar um novo conceito temporal a um trabalho, e no assunto de hoje veremos maneiras simples e eficazes para executar esse tipo de tarefa.
Para que você possa entender melhor o conceito do assunto do dia, escolha uma imagem que retrate uma paisagem, para ilustrar o exercício do dia escolhi a imagem abaixo:
Para executar o que foi proposto bastam apenas três ações, vamos a elas:
1: Crie uma camada transparente sobre a camada base da imagem.
2: Escolha uma cor na sua paleta de cores (preferencialmente uma cor quente em tonalidade branda) e utilizando a ferramenta balde de tinta:
… pinte a camada transparente que criamos a pouco:
3: Aplique o efeito de camada “Sobrepor” na camada que acabamos de pintar e terminamos =]:
Estas três ações levam no máximo 1 minuto se você tiver relativa familiaridade com qualquer editor de imagens, então vamos agora pegar um pouco mais pesado adicionando variantes ao conceito da imagem.
Para intensificar o que acabamos de fazer, basta combinar as camadas visíveis, duplicar a resultante e aplicar sobre a nova camada criada o efeito de camada “Multiplicar” e voilá! Dúvidas? As imagens abaixo com certeza irão ajudar =].
Clique sobre qualquer camada com o botão direito do mouse para ter acesso a este menu.
Basta clicar sobre este ícone em destaque para duplicar a camada=]
Aplique o efeito de camada e aprecie o que você mesmo criou =]
Tudo certo Razgriz, mas e se eu quiser manter a mesma quantidade de luz na imagem e ao mesmo tempo deixá-la sem vida, é possível?
Claro! Depende de poucas ações para ser feito, inclusive, vamos utilizar apenas o nosso bom e velho “Mapeamento Alien” para executar essa tarefa, mas antes vou falar desse filtro de maneira mais detalhada, isso porque ainda não sei se vocês pegaram a “mecânica” deste filtro difícil de domar, mas muito rico em termos de possibilidades e recursos.
Novamente para quem não se lembra e ou não sabe como chegar até o filtro, a imagem abaixo ilustra o mesmo:
Comecemos pelos seus dois módulos de operação primários.
Modelo de cores RGB
O modelo de cores RGB, trabalha basicamente com a mistura das frequências e fases deste sistema de cores afim de que tais valores produzam a cor e tonalidades desejadas, além disso é através desse balanço de carga de cores que a intensidade de luminosidade do trabalho é configurada ( é só lembrar das cores aditivas e das subtrativas, as aditivas ou cores luz formam o branco, e as subtrativas formam o preto ou para quem preferir a total ausência de cor.)
Como isso é visto na interface deste módulo do filtro?
Do lado esquerdo, é possível visualizar os três canais R (Red) G (Green) B (Blue), neste caso já devidamente traduzidos para o português pelo time de tradução do Gimp e/ou da distro. Desmarcando os campos de dialogo de qualquer um deles, desabilita o canal de cor selecionado e consequentemente a fase e frequência do mesmo, assim literalmente eliminando aquela cor do trabalho a ser executado pelo filtro.
Agora é que vamos a parte realmente complicadíssima da brincadeira, por favor, eu imploro que vocês prestem a máxima atenção porque vou explicar como é que se trabalha com o tão xingado ajuste de frequência e fase deste módulo do filtro:
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Frequência: Este tipo de ajuste determina a regularidade com que o parâmetro (no caso do modo RGB do filtro , o parâmetro é a cor na qual se está trabalhando) será utilizado, ou seja, o quanto dele aparecerá no trabalho executado com o filtro.
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Fase: Este tipo de ajuste determina a amplitude da tonalidade da cor (modo RGB apenas) presente na frequência previamente setada, ou seja um ajuste depende diretamente do outro!
Vamos resumir: a frequência controla o quanto daquela cor vai aparecer na execução do trabalho com o filtro, e a fase determina qual será a intensidade e tonalidade dessa mesma cor dentro dos limites da frequência da mesma!
Modelo de cores HSL:
Matiz (Hue) Saturação (Saturation) e Luminosidade (Light) Este sistema de cores é formado por estes parâmetros, sua paleta de cores é na realidade em forma de cone, diferente da plana RGB. A forma de uso das caixas de dialogo é idêntica a utilizada no modo de operação RGB, ou seja, uma vez desmarcado o recurso, o mesmo deixa de afetar o trabalho, bem como suas barras de ajuste (Frequência e tonalidade) tornam-se inativas. Vamos agora olhar para estes mesmos campos com ainda mais atenção.
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Matiz: Quando se desmarca este parâmetro ele permanece como original, ou seja a matiz da imagem permanece intacta.
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Saturação: Uma vez desmarcado, mantem as características da saturação da imagem originais, porém, permitindo assim que o “esquema original de proporcionalidade de tons” da imagem permaneça intacto, enquanto os demais recursos fazem suas respectivas intervenções na imagem.
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Luz: Este parâmetro é vital, uma vez desmarcado as propriedades referentes a luminosidade do trabalho permanecerão inalterados.
Agora quanto à frequência e à fase destes parâmetros :
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Frequência: Este tipo de ajuste determina a regularidade com que o parâmetro (no caso do modo HSL do filtro , o parâmetro pode ser a Matiz, a Saturação ou ainda a Luminosidade, é adequado dizer também que dependendo do que seja feito, o parâmetro “Saturação” poderá inclusive criar novos tons de cor baseados na cor definida pelo parâmetro “Matiz”.) será utilizado, ou seja, o quanto dele aparecerá no trabalho executado com o filtro.
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Fase: Este tipo de ajuste determina a amplitude que o parâmetro que está sendo ajustado terá dentro da frequência escolhida para o mesmo, não importando qual seja o parâmetro no qual estamos trabalhando,ou seja, um ajuste depende diretamente do outro!
Vamos resumir: a frequência controla o quanto daquele parâmetro vai aparecer na execução do trabalho com o filtro, e a fase determina qual será a intensidade do mesmo dentro dos limites da frequência escolhida para que o parâmetro atue dentro do trabalho que o filtro irá executar.
Dito isso, veja o final que preparei para responder a nossa pergunta final do assunto desta seção:
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