Debian Lenny, parte 1

O Debian é a base para o Ubuntu e inúmeras outras distribuições. O próprio repositório “universe” do Ubuntu nada mais é do que um snapshot do repositório instável do Debian, com alguns patches e personalizações adicionais. Se somarmos o Ubuntu, Kubuntu
e todos os descendentes diretos e indiretos, as distribuições da família Debian são usadas em mais de 70% dos desktops Linux.

O maior problema em utilizar o Debian diretamente, em vez de usar o Ubuntu ou outro derivado, é que o sistema é bastante espartano, carecendo de muitas ferramentas de configuração automática. Em compensação, ele é bem mais leve do que o Ubuntu, pois
muitos pacotes são compilados com menos componentes e opções mais otimizadas, o que resulta em um desempenho geral sensivelmente superior, sobretudo nas máquinas mais modestas.

O Debian é também (de uma forma geral) muito mais estável do que o Ubuntu, justamente devido à postura conservadora dos desenvolvedores. Os releases estáveis do Debian são realmente “estáveis”, com todos os pacotes do repositório sendo exaustivamente
testados em busca de erros e brechas de segurança.

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