O MySQL é um banco de dados extremamente versátil, usado para os mais diversos fins. Você pode acessar o banco de dados a partir de um script em PHP, através de um aplicativo desenvolvido em C ou C++, ou praticamente
qualquer outra linguagem (até mesmo através de um shell script! :).
Existem vários livros publicados sobre ele, por isso vou me limitar a falar sobre a instalação e a configuração necessária para utilizá-lo em um servidor LAMP, em conjunto com o Apache e o PHP.
O primeiro passo é instalar o servidor MySQL propriamente dito. Nas distribuições derivadas do Debian precisamos instalar apenas o pacote “mysql-server” usando o apt-get:
No CentOS ou Fedora, instalamos os pacotes “mysql” e “mysql-server”, usando o yum:
Você pode instalar também os pacotes “mysql-client” (o cliente que permite acessar os dados e fazer modificações no banco de dados) e o “mysql-navigator” (uma interface gráfica para ele).
Para que o serviço seja configurado para ser carregado durante o boot, ative-o usando o chkconfig:
Antes de iniciar o serviço, rode o comando “mysql_install_db”. Ele prepara o terreno, criando a base de dados “mysql” (usada para armazenar a configuração do servidor MySQL, incluindo informações sobre os usuários e sobre as
demais bases de dados) e também uma base de dados chamada “test”, que pode ser usada para testar o servidor:
O passo seguinte é ativar o servidor MySQL:
No caso do Fedora e do CentOS, o serviço se chama “mysqld”, ao invés de simplesmente “mysql”, como no caso do Debian:
O MySQL possui um usuário padrão chamado “root”, que, assim como o root do sistema, tem acesso completo a todas as bases de dados e é usado para fazer a configuração inicial do sistema, assim como tarefas de manutenção. Esta
conta inicialmente não tem senha, por isso você deve definir uma logo depois de iniciar o serviço, usando o comando “mysqladmin -u root password senha”, incluindo a senha desejada diretamente no comando, como em:
Se você precisar trocar a senha posteriormente, é necessário acrescentar o parâmetro “-p” antes do “password” e, em seguida, especificar a nova senha, como em:
Veja que nesse caso é necessário incluir a senha antiga ao executar o comando, antes de continuar, já que do contrário teríamos uma brecha óbvia de segurança.
Continuando, depois de definir a senha, o próximo passo é criar uma base de dados. Você pode instalar vários scripts diferentes (um fórum, um chat e um gestor de conteúdo, por exemplo) no mesmo servidor e, inclusive, várias
cópias de cada um. Isso é cada vez mais utilizado, tanto dentro de sites que oferecem diversos serviços, quanto em servidores compartilhados, onde os responsáveis por cada site têm a liberdade de instalar os sistemas de sua preferência.
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