Definição de Scanner

Por Carlos E. Morimoto. Há .

Antigamente, periféricos extremamente caros, restritos basicamente ao meio profissional, os scanners atualmente estão tornando-se periféricos de uso tão corriqueiro quanto placas de som e modems. Tal popularização se deve basicamente à queda vertiginosa no preço destes equipamentos. Há alguns anos atrás, era impossível encontrar um scanner de boa qualidade por menos de mil dólares, enquanto que, atualmente, um bom scanner de mesa pode ser encontrado por apenas 100 ou 120 dólares.

O funcionamento de um scanner chega a ser simples, limitando-se a transformar as imagens lidas em sinais digitais que podem ser entendidos pelo computador. Para conseguir esta proeza, o scanner, usando suas células fotosensíveis, transforma a imagem em um conjunto de pontos, cada um com uma cor, ou seja: num bitmap.

Como em toda conversão analógico-digital, neste processo perdemos sempre um pouco da qualidade da imagem original. O quanto vamos perder em termos de qualidade, depende justamente da resolução suportada e do número de cores reconhecidas pelo scanner.

Existem basicamente três tipos de scanners: os scanners de mão, os de página e os de mesa. Os scanners de mão já saíram de linha há um bom tempo, e provavelmente você só os encontrará à venda em algum classificado de usados. Neste tipo de scanner é preciso deslizar seu visor sobre a imagem para digitalizá-la. O problema é que qualquer trepidação distorce a imagem, sendo necessária uma mão firme e uma certa prática.

Outro tipo pouco comum de scanner são os chamados scanners de página, que digitalizam uma página inteira, puxando o papel como um aparelho de Fax. A maior limitação é que não é possível digitalizar livros, revistas ou apostilas, sem ter que arrancar página por página.

Finalmente, temos os scanners de mesa, de longe os mais utilizados atualmente. Este tipo de scanner tem um funcionamento parecido com um máquina de Xerox, bastando colocar a imagem a ser digitalizada sobre a tampa de vidro e inicializar a digitação dando o OK via software.

O mais comum atualmente é encontrarmos à venda, scanners de mesa com resolução de 300, 600 ou 1200 DPI (pontos por polegada) e com capacidade para reconhecer 16 milhões de cores (true color). Estes scanners, desde que corretamente configurados, são capazes de digitalizar imagens com uma boa qualidade.

O mais comum atualmente, é o scanner utilizar a porta usb (ou a porta paralela, no caso de modelos antigos), o que torna sua instalação bem simples. No caso dos paralelos, scanner possui uma extensão onde deve ser conectada a impressora. Compartilhar a mesma porta entre o scanner e a impressora não causa nenhum conflito, o único inconveniente é que não é possível escanear uma imagem e imprimir ao mesmo tempo. Se você tentar fazer as duas coisas simultaneamente, os dois dividirão a posse da porta; a impressora irá imprimir um pouco, fará um pausa, o scanner escaneará um pedaço da imagem, a impressora imprimirá mais um pouco e assim por diante.

Existem também scanners que usam controladoras SCSI, enquanto alguns scanners mais antigos utilizam interfaces proprietárias.

Veja também: Interpolação

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