O Youtube retirou do ar 15 vídeos do canal do atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Ao todo foram 14 lives realizadas por Bolsonaro e 1 vídeo compartilhado onde a médica Nise Yamaguchi defende o tratamento da COVID-19 com medicamentos como hidrocloroquina e ivermectina, ambos sem eficácia comprovada.
Vídeos suspendidos por informações falsas
Segundo o Youtube, os vídeos foram retirados por trazer informações inverídicas, violando assim as regras da plataforma com afirmações de que medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir a COVID-19.
Essa atitude ainda pode ser a primeira de outras. Segundo as regras do Youtube, presentes na página da plataforma, caso o usuário venha a postar mais conteúdos que também violam as normas, ele terá uma suspensão de uma semana, ou seja, não poderá publicar nenhum vídeo nesse período de tempo. E se ainda assim ele postar mais vídeos infringindo as normas em um período de 90 dias, a conta é banida.
Entre as lives derrubadas pela plataforma está a que foi realizada no dia 6 de agosto do ano passado, que teve a participação do então Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Além dessas mais antigas, algumas mais recentes também foram retiradas, como a realizada no dia 27 de maio.
https://twitter.com/gfelitti/status/1418184185500639241?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1418184185500639241%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Ftecnoblog.net%2F464441%2Fyoutube-apaga-14-lives-de-bolsonaro-e-video-sobre-cloroquina-contra-covid-19%2F
Antes da retiradas dos 14 vídeos, outros já tinham sido excluídos pela plataforma, porém na época as informações sobre hidrocloroquina, ivermectina e o “tratamento precoce” ainda não estavam desobedecendo as políticas sanitárias do Ministério da Sáude.
Porém agora eles já reconhecem que esses medicamentos são comprovadamente ineficazes conta o coronavírus, então passa a infringir as normas ao ir contra as diretrizes de acordo com as autoridades de saúde locais e globais.
Desde abril desse ano, foram ao todo 33 vídeos do canal de Bolsonaro que foram excluídos pelo Youtube.
Fonte: Metropoles