TIM Brasil pode ser vendida

Instabilidades políticas na Itália podem acabar resultando na venda da TIM Brasil. Na quinta-feira da semana passada (21) o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, renunciou ao cargo. As eleições para definir o sucessor ocorrerão no dia 25 de setembro. O partido favorito para ganhar é o Fratelli D’Italia (Irmãos da Itália). E como você verá nos parágrafos seguintes, eles pretendem vender a operação brasileira da TIM.

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Venda da TIM Brasil seria para salvar matriz italiana

Alessio Butti, que é coordenador de políticas para tecnologias de informação e comunicação do partido Irmãos da Itália, deu uma entrevista ao jornal Affari Italiani onde explica sua visão da coisa. Para ele, o mais sensato é vender a TIM Brasil.

Caso você esteja estranhando, o governo italiano é dono de 10% do capital do Grupo TIM. Não é um percentual muito grande, porém eles possuem também a golden share. Isso significa que eles podem bloquear as transações comerciais de todo o Grupo TIM. Portanto, é bom ouvir o que eles têm a dizer.

Alessio Butti
Alessio Butti pretende vender a TIM Brasil

Alessio Butti disse ao jornal:

Acredito que não faz sentido manter a TIM Brasil enquanto estão previstas demissões na Itália, seria melhor vender a subsidiária brasileira”.

O plano do parlamentar é vender a divisão brasileira e investir o dinheiro na divisão italiana, que passa por uma crise sem precedentes. A dívida da companhia é tão grande que eles planejam cortar mais de 9 mil empregos. Alessio Butti, inclusive, já acusou o governo de só beneficiar particulares e estrangeiros com dinheiro público.

Grupo TIM passa por crise bilionária

Atualmente, o Grupo TIM passa por uma das maiores crises de sua história. Segundo a Forbes, a empresa possui uma dívida de 23 bilhões de euros! Devido a isso, o atual CEO da matriz italiana, Pietro Labriola, criou um plano para tentar recuperar a empresa. Além das dívidas, a operadora vem constantemente perdendo espaço em sua terra natal.

TIM

O plano de Pietro Labriola envolve manter a subsidiária brasileira, demitir 9 mil funcionários até o ano de 2030 e fazer uma separação entre infraestrutura e serviços oferecidos pela companhia.

Já Alessio Butti quer justamente o contrário. Ele pensa em vender a subsidiária brasileira e investir o dinheiro na matriz italiana para tentar evitar as demissões. Mas há pontos em que ambos concordam. A separação da infraestrutura e dos serviços é um destes pontos comuns. Há também a possibilidade da TIM Itália se fundir com a Open Fiber, sua principal concorrente no mercado.

Fontes: Tele.Síntese e CNN Brasil

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