O Google está avaliando a possibilidade de investir US$ 23 bilhões na compra da Wiz, uma startup de cibersegurança em nuvem que conta com parceiros de peso como Amazon e Oracle.
A notícia, divulgada pelo The Wall Street Journal, destaca que essa aquisição seria a maior já realizada pelo Google, superando em quase o dobro o valor pago pela Motorola Mobility em 2012.
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Wiz promete inovação em segurança na nuvem
A Wiz, sediada em Nova York, é conhecida por oferecer ferramentas de segurança segmentadas e scanners para o mercado empresarial. A empresa se destaca por sua abordagem inovadora na proteção da infraestrutura de nuvem corporativa, criando uma camada de normalização entre diferentes ambientes de nuvem.
Isso permite que as empresas identifiquem e eliminem rapidamente riscos críticos, uma necessidade cada vez mais urgente em um cenário de segurança cibernética em constante evolução.
A potencial compra da Wiz pelo Google parece ser uma estratégia direcionada a fortalecer sua posição no mercado de nuvem, especialmente em um momento em que a Microsoft, um dos principais concorrentes, enfrenta várias violações de segurança de alto perfil.
Thomas Kurian, chefe do Google Cloud, é apontado como o principal impulsionador dessa tentativa de aquisição, de acordo com o The New York Times.
Google já vem investindo em segurança, mas precisa passar por regulamentação
Essa não seria a primeira investida do Google no setor de segurança em nuvem. Em 2022, a empresa comprou outra startup de segurança em nuvem por meio bilhão de dólares e, no mesmo ano, adquiriu a Mandiant por US$ 5,4 bilhões.
A Mandiant é famosa por ter descoberto o hack do SolarWinds, um dos incidentes de segurança cibernética mais graves dos últimos anos. Essas aquisições mostram que o Google está se esforçando para consolidar sua reputação como uma plataforma de nuvem segura.
Embora o acordo com a Wiz pareça promissor, ele não está isento de desafios. Há a possibilidade de que a aquisição enfrente escrutínio por parte dos reguladores dos EUA. A administração Biden tem adotado uma postura firme em relação às questões antitruste, com o Departamento de Justiça processando o Google por seu acordo de pesquisa com a Apple e a Comissão Federal de Comércio tentando, embora sem sucesso, bloquear a compra da Activision pela Microsoft.
Fonte: The Verge
