Diretor de ‘Eu, robô’ acusa Elon Musk de ter plagiado seu filme

A polêmica envolvendo Elon Musk e seus mais recentes projetos tecnológicos ganhou um novo capítulo. Alex Proyas, diretor do aclamado filme de ficção científica “Eu, Robô“, lançado em 2004, acusou o bilionário de plagiar os designs de sua obra cinematográfica para os novos protótipos da Tesla.

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Ei Elon, pode devolver os meus designs?

O alvoroço começou após a apresentação do Cybercab e do Robovan, dois veículos autônomos desenvolvidos pela empresa de Musk. Durante o coquetel que se seguiu ao evento, a Tesla decidiu utilizar seu robô Optimus como garçom, em vez de funcionários humanos. Essa demonstração, no entanto, não passou despercebida aos olhos atentos de Proyas.

O diretor australiano recorreu ao X/Twitter, plataforma também pertencente a Musk, para expressar sua indignação. Em um post provocativo, Proyas questionou: “Ei, Elon, pode me devolver meus designs, por favor?“. Para embasar sua acusação, o cineasta compartilhou imagens comparativas entre o robô-garçom da Tesla e as forças policiais autônomas retratadas em “Eu, Robô”, além de confrontar o design do Cybercab com os veículos futuristas presentes no filme.

É inegável que as semelhanças são impressionantes, especialmente no caso do Cybercab. No entanto, a situação se torna mais complexa quando consideramos que muitos dos designs de “Eu, Robô” foram inspirados em obras anteriores, como o clássico “Metrópolis” e até mesmo no estilo art déco dos anos 1930, conforme apontado por diversos usuários do Twitter.

Twitter

Plágio ou homenagem?

Curiosamente, Musk parece ter reconhecido, ainda que indiretamente, a inspiração em “Eu, Robô”. O empresário intitulou sua conferência de apresentação como “Nós, Robô”, uma clara referência ao filme de Proyas. Vale lembrar que o filme é uma adaptação do livro de mesmo nome publicado em 1939 por Isaac Asimov. É neste livro que o escritor fala sobre as famosas Três Leis da Robótica.

Essa controvérsia reacendeu o interesse em uma possível sequência de “Eu, Robô”. Em 2007, havia rumores de que Ronald Moore estava escrevendo um roteiro para uma continuação, com Proyas manifestando o desejo de ambientar a história no espaço. Quem sabe, em duas décadas, não seja Musk buscando inspiração nessa sequência para seus futuros protótipos?

Enquanto o debate sobre originalidade e inspiração continua, fica evidente que a linha entre homenagem e plágio no mundo da tecnologia e do entretenimento é cada vez mais tênue.

Mas qual a sua opinião sobre o assunto? Acha que é mesmo um plágio ou uma simples homenagem de Musk à obra cinematográfica de Proyas?

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