Banco Central revela que maior Pix já feito foi de R$ 1,2 bilhão

Qual foi o maior Pix que você já fez? Eu, sinceramente, não lembro. Mas com certeza nunca ultrapassou os 4 dígitos. Mas teve gente por aí que já fez Pix cujo valor chegava aos 8 dígitos!

O Banco Central publicou um estudo detalhado sobre os anos iniciais de funcionamento do Pix. O documento não apenas revisita a trajetória da integração do Pix ao Sistema Brasileiro de Pagamentos (SPB), mas também apresenta dados e curiosidades relacionados ao uso do Pix. Isso abrange métricas de transações, características dos usuários e até a maior quantia já movimentada através deste método.

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Qual o maior Pix já realizado?

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Conforme o estudo do Banco Central, a maior transferência via Pix ocorreu em dezembro de 2022, movimentando R$ 1,2 bilhão. Que baita presente de Natal, hein? Eu fico imaginando o que pode ter sido. Uma mansão? A compra de uma empresa? Ou alguém que, bêbado, digitou uns zeros a mais?

O montante total transacionado nesse mês atingiu R$ 1,2 trilhão. O dia de maior atividade no Pix também foi em dezembro de 2022, mais precisamente em 20 de dezembro, uma terça-feira, com 103,6 milhões de operações e um valor recorde de R$ 60,2 bilhões em transações.

Os brasileiros amam um “pixzin”

O documento também destaca a rápida adoção do Pix pelos brasileiros. Até o final de 2022, 133 milhões de pessoas (77% dos adultos) e 11,9 milhões de empresas (67% daquelas com contas bancárias) já utilizavam o sistema de pagamento instantâneo. Não à toa, o Pix foi o meio de pagamento mais usado em 2022.

Quanto à distribuição etária, os dados de janeiro a dezembro de 2022 indicam que os indivíduos entre 20 e 29 anos são os que mais utilizam o Pix: 93% dessa faixa etária têm pelo menos uma chave Pix, e 87% realizaram ou receberam uma transferência nesse intervalo.

Para a faixa etária de 20 a 59 anos, 80% já fizeram ou receberam um Pix. Entre os que têm 60 anos ou mais, esse número é de 42%, um índice considerado elevado, dadas as possíveis limitações tecnológicas desse grupo.

A média de valores é baixa

Ao examinar todas as transações Pix desde seu lançamento em novembro de 2020 até dezembro de 2022, nota-se que a maioria é de valores menores. O relatório aponta que 61% das transações foram de valores abaixo de R$ 100. No caso de pessoas físicas, 93,1% das transações foram inferiores a R$ 200.

Para as empresas, a maioria das transações se concentra na faixa de R$ 500. Em dezembro de 2022, o valor médio das transações entre empresas foi de R$ 5,7 mil, significativamente maior que o valor médio entre pessoas físicas, que foi de R$ 257.

Fonte: Banco Central

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Cearense. 37 anos. Apaixonado por tecnologia desde que usou um computador pela primeira vez, em um hoje jurássico Windows 95. Além de tech, também curto filmes, séries e jogos.
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