Apple promove privacidade do navegador Safari com um comercial de impacto (e que provoca o Chrome)

A Apple lançou um novo vídeo promocional, inspirado no filme “Os Pássaros”, de Alfred Hitchcook, que visa falar sobre um tema que nunca sai de moda: a vigilância. No vídeo, as pessoas são “perseguidas por aves robóticas que tem o corpo no formato de uma câmera de segurança.

O comercial faz uma alusão a realidade de como é navegar pela web e estar constantemente sendo vigiado.

Constantemente em foco

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A vigilância, que pode ser de um rastreador que visa direcionar publicidade condizente com os padrões de uso, ou até mesmo casos mais graves, como cibercriminosos que interceptam o tráfego, e podem roubar dados pessoais.

No comercial, a Apple enfatiza que o monitoramento acontece a todo momento. Do elevador ao escritório, e até mesmo caminhando pela orla da praia chupando um sorvete. As câmeras em formato de ave estão sempre prontas para o ataque, para olhar o que você está fazendo.

Para a Apple, a única saída para escapar do monitoramento, e destruir as câmeras, é usando o Safari, navegador oficial dos produtos da gigante da maça. A ideia de usar o Safari para neutralizar a vigilância vai se espalhando, e mais pessoas vão abrindo o navegador em seus iPhones, destruindo os robôs. O vídeo termina com a frase de efeito: Safari. O navegador realmente privado.

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O comercial foi desenvolvido pela agência de publicidade TBWA-Media Arts Lab, parceira de longa data da Apple. As aves de vigilância retratadas no vídeo foram projetadas, após um estudo cuidadoso dos movimentos, comportamento e fisicalidade das aves reais,  pela House of Parliament e Legacy Effects – empresa de efeitos especiais por trás de personagens como Baby Yoda e Groot. Segundo o diretor do vídeo, Ivan Zacharias, o designer de som, Gus Coven, visitou ferros-velhos em busca de diferentes sons metálicos – guisos de alta frequência para as asas dos morcegos.

Provocando a concorrência

Embora não tenha citado nominalmente o Chrome, a mensagem do vídeo também funciona como uma provocação ao navegador do Google, constantemente citado como contrário as boas práticas da preservação da privacidade de seus usuários, coletando dados até mesmo no modo de navegação anônima.

Estrategicamente, a Apple está tentando encontrar maneiras de frear o crescimento do Chrome no iPhone. Atualmente, o navegador do Google detém cerca de 30% de participação de mercado dentre os navegadores para o dispositivo da Apple. A meta da gigante das buscas é elevar para 50%, ameaçando diretamente a posição do Safari.

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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