Zoom terá que pagar US$ 85 milhões por compartilhar dados de usuários

A plataforma de vídeos mais popular da atualidade, o Zoom, terá que pagar US$ 85 milhões após aceitar o acordo de um processo judicial que acusava a empresa de compartilhar os dados de seus usuários de maneira imprópria. No último final de semana, a empresa concordou em fechar o acordo com a justiça americana, que aguarda aprovação da corte.

A ação teve início em março de 2020, e alega que o Zoom compartilhava esses dados com várias plataformas digitais através de softwares terceirizados, permitindo que hackers pudessem interromper as chamadas online, algo que ficou conhecido como “Zoombombing”.

O acordo determina que os assinantes do serviço podem receber um reembolso de 15% em suas assinaturas. Além disso, a empresa concordou em notificar os usuários quando aplicativos de terceiros estiverem sendo utilizados por outros participantes durante as chamadas.

“A privacidade e a segurança de nossos usuários são as principais prioridades do Zoom e levamos muito a sério a confiança que os nossos usuários depositam na nossa empresa”, afirmou o Zoom em um comunicado.

Zoombombing

Zoombombing é um fenômeno dos tempos pandemias em que trolls utilizam o recurso de compartilhamento de tela para exibir imagens ou mensagens ofensivas aos participantes de chamadas na plataforma Zoom.

Com isso, entre março e maio do ano passado, o Zoom recebeu 14 processos judiciais que se tornarão uma grande ação coletiva, alegando que o Zoom mentia sobre seus recursos de criptografia e compartilhava dados dos usuários sem o seus respectivos consentimentos.

Além disso, a ação afirma que os controles de segurança e privacidade da plataforma eram inadequados, o que resultou, desse modo, nos zoombombings.

No ano passado, portanto, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos determinou a criminalização da prática de zoomboming, definindo penas que variam de multas a prisões àqueles que engajarem em tal prática.

Leia também: Zoom implementa criptografia de ponta a ponta

Fonte: The New York Times

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