A chinesa Shenzhen GPD Technology, conhecida por seus consoles portáteis, acusou a AMD de não cumprir o Supply Contract, o contrato de fornecimento, que estabelecia que uma certa quantidade de APUs Ryzen 7 7840U, chip que equipa o GPD Win Max 2 2023.
Com esse entrave, a GPD não está conseguindo suprir a demanda do GPD Win Max 2023. Além do chip de 6 núcleos e 12 threads, peça-chave desse impasse entre as empresas, o PC de mão também conta com tela IPS LCD de 10,1 polegadas (2560 x 1600 pixels), teclado QWERTY e gamepad integrado, som quad estéreo, Wi-Fi 6 e 4G, além de até 32 GB de memória LPDDR5X-7500.
“A razão para isso é que nosso fornecedor violou o acordo, e a quantidade atual de 7840U que deveria ser entregue para nós é diferente da quantidade acordada previamente. Já que estava sendo entregue em lotes, eles foram incapazes de entregar o segundo lote de 7840U. Foi a AMD quem violou o contrato e não entregou (as APUs) para o nosso fornecedor como acordado, então agora somos incapazes de fazer a produção”, explicou a GPD.
A falta do Ryzen 7 7840U está prejudicando também a entrega do GPD Win Max 2 com 32 GB e 64 GB de RAM, e 2 TB de armazenamento. A versão equipada com o Ryzen 5 7640U (32 GB e 2 TB de armazenamento) não foi prejudicada. A GPD também trabalha com processadores Intel, mas, até então, prioriza a AMD pela questão do poderio gráfico embarcado nas APUs da gigante de Sunnyvalle. Lembrando que a Intel promete um grande progresso na questão dos gráficos com os processadores Meteor Lake.
A AMD ainda não se manifestou publicamente sobre as declarações da GPD.
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