Além do benefícios práticos dos SSDs quando comparado aos HDs, nos últimos anos, tanto consumidores finais quanto corporativos, puderam acrescentar o fator preço como determinante para escolhe o disco de estado sólido como unidade de armazenamento.
Estamos diante de um transição acelerada a favor do SSD, uma nova análise que comprova isso, veio da empresa de consultoria Context, por intermédio do seu analista Gurvan Meyer. Com base na adoção registrada nos últimos anos, Meyer afirma que este ano nenhum notebook vendido na Europa Ocidental terá o HD como unidade primária de armazenamento, as máquinas já sairão de fábrica com um SSD.
Vide o caso do Reino Unido. Em 2017, cerca de 34,5 dos notebooks vendidos por lá tinham HD, em 2018, esse indicativo caiu para 23,8%, e no final do ano passado uma queda ainda mais acentuada, passando para 9,9%. O analista da Context explica que a forte queda no preço por giga observada em 2019 é o fator principal por essa troca de posições, em que o SSD está ocupado o lugar que pertence ao HD há décadas.
Essa queda de preço permite aos fabricantes entregar um produto ainda mais competitivo, já que o SSD por sí só é um fator fundamental na performance geral do computador. Uma bom conjunto de processador, ram e chip gráfico acaba sendo completamente disnevelado se o HD é a unidade de boot, ainda mais no segmento dos notebooks, em que o mais corrigueiro é o uso de unidadescom 5400 RPM.
Meyer também atribui a popularidade do armazenamento em nuvem e serviços de streaming como fundamentais para a consolidação do SSD no mercado, atuando como uma espécie de desapego aos HDs de grande capacidade. Com cada vez menos pessoas salvando dados localmente, o salto no desempenho que um SSD entrega para a máquina acaba sobrepondo os HDs que podem ainda ser mais baratos em unidades de maior capacidade.
Ghassan Azzi, Sales, diretor da Western Digital, disse ao site MyBroadband, que as unidades de armazenamento sólido, os SSDs, podem começar a dominar o segmento global de armazenamento nos próximos anos, o próprio salto no montante de grana que esse segmento irá responder impressiona. No ano passado o valor de mercado dos SSDs ficou abaixo de US$ 35 bilhões, a expectativa é que em 202 alcance 80 bilhões!
No segmento desktop, a transição para o SSDs também está a todo vapor. No ano passado, 82% dos pcs de mesa vendidos ns Europa Ocidental já ofereciam SSDs como unidade de armazenamento. A previsão da Context é que em 2021 nenhum desktop seja vendido na região sem um SSD.
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