Não é nenhuma novidade que a divisão de smartphones da Sony há algum tempo passa por uma situação melancólica. Como diz aquela velha frase “não se pode perder o timing”. É justamente esse um dos pontos da companhia no segmento mobile, ela perdeu totalmente o timing, e não está conseguindo se reinserir na competição.
A estratégia da companhia atualmente é filtrar seus pontos de venda. A Sony não estar oficialmente nos principais países do mundo não fará muita diferença, já que sua quota de mercado (1%) no ramo de smartphones é inexpressiva, e fora que o corte de custos também é uma das prioridades. Infelizmente esse corte de custos passará novamente por demissões – em 2015 a Sony já havia cortado 1 mil postos de trabalho de sua divisão móvel.
Recentemente a Sony resolveu fechar sua fábrica em Pequim, na China, transferindo a produção para a Tailândia, uma maneira de tentar reduzir ainda mais o custo de produção dos seus aparelhos. De acordo com o Nikkei, site de notícias da China, a gigante japonesa estaria planejando reduzir pela metade sua força de trabalho da divisão móvel, saindo de 4.000 para 2.000, até março de 2020.
A Sony também limitaria a venda de seus aparelhos, atuando apenas na Europa e na Ásia Ocidental. Há algum tempo se comenta que assim como fez a HTC algum anos atrás a Sony também deixará de vender seus aparelhos no Brasil. Em meio a confirmação do fechamento da fábrica em Pequim a companhia retirou quase todos os seus aparelhos em seu canal de vendas no Brasil.