As TVs 8K, até alguns meses atrás relegadas aos eventos de tecnologia e exposições, se tornou um produto comercial, e seguindo aquela velha premissa: o mercado não quer saber se há ou não conteúdo disponível nessa resolução, os novos modelos serão colocados à venda e pronto. Errados? Não. Quem tem que decidir se irá ou não obter tal produto, por mais absurdo e desnecessário que seja, é o consumidor. No Brasil a primeira fabricante a apostar nesse segmento dos televisores com a resolução de 7680×4320 pixels e absurdos 33 milhões de pixels é a sul-coreana Samsung.
Em um evento realizado ontem (02) em São Paulo, a companhia anunciou o primeiro modelo 8K a ser comercializado no mercado brasileiro, a Q900, que, assim como em muitos modelos 4K da Samsung, é baseado em um painel com a tecnologia QLED, a aposta de seu portfólio para rivalizar com o OLED.
A Samsung QLED Q900 promete entregar brilho de até 4.000 nits e HDR 1500. O televisor também oferece a tecnologia Modo Ambiente 2.0, suporte no-gap e o controle remoto único, que a Samsung utiliza já algum tempo em seus modelos. A TV está disponível em três tamanhos, 65, 75 e 85 polegadas. Os preços são os seguintes!
- 65 polegadas: R$ 24.999
- 75 polegadas: R$ 38.999
- 82 polegadas: R$ 89.999
Para aqueles que adquirirem alguns dos modelos em pré-venda (até o dia 21 de abril), irão levar o smartphone Samsung Galaxy S10. A gigante sul-coreana promete que irá trazer em breve para o Brasil a Q900 de 98 polegadas (!).
Uma ironia do conceito por trás da campanha que a Samsung utiliza para a divulgação das TVs é a frase ““Pare de ver TV. Prepare-se para ver muito mais”. A ironia fica por conta da escassez de conteúdo em 8K, por mais que a companhia reforce o discurso em torno do upscalling, a realidade é que o grande benefício que uma TV 8K traz para o mercado atualmente é a possibilidade de redução de preço dos modelos 4K