PSSR será determinante para que PS5 Pro alcance a resolução 4K, revela Digital Foundry

PSSR será determinante para que PS5 Pro alcance a resolução 4K, revela Digital Foundry

O PS5 Pro foi finalmente anunciado pela Sony e atualmente esse anúncio está fazendo bastante barulho, mas não de uma forma positiva. Muitas pessoas alegam que a nova versão aprimorada do console não traz diferenças significativas, principalmente pelo preço que é cobrado.

Diante disso, temos uma análise feita pelo pessoal do Digital Foundry, mas precisamente por Oliver Mackenzie e Alex Battaglia, mostrando com um pouco mais de detalhes como o PSSR – PlayStation Spectral Super Resolution – a nova tecnologia de upscaling com IA do console, pode elevar os jogos a 4K.

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Entendendo o PSSR

PSSR

Durante a apresentação da Sony para o novo PS5 Pro, foi dito que o console viria com 3 grandes novidades. Além de uma CPU maior e mais potente e melhorias no ray tracing, eles também anunciaram a tecnologia PSSR, que é responsável pelo upscaling dos jogos usando inteligência artificial.

Na prática, essa ferramenta consegue melhorar a qualidade dos jogos para que ela se aproxime o máximo possível do 4K, mesmo quando eles têm resoluções internas mais baixos. É uma tecnologia comparável com o DLSS da Nvidia.

O objetivo é justamente melhorar a qualidade visual do jogo sem sobrecarregar o sistema, o que faz com que sobre recursos extras para melhorar outros aspectos dos jogos, como iluminação e reflexos.

Análise contou com jogos da Sony e de terceiros

A análise foi feita através de um vídeo que foi disponibilizado para a imprensa com uma qualidade superior depois do evento. Dessa forma eles conseguiram analisar melhor e com mais calma as novidades do PS5 Pro, sem os cortes e compressões feitas pelo Youtube durante a apresentação oficial.

A maioria dos jogos utilizou o PSSR para conseguir alcançar saídas de resolução 4K, e eles conseguiram calculas as resoluções internas de alguns deles.

Um dos títulos avaliados foi The Last of Us Parte 2, que foi mostrado na resolução nativa de 1440p, como ele roda no modo desempenho no PS5 Padrão, mas dessa vez usando o PSSR ao invés do upscaling básico do modelo padrão. Nesse caso, eles observaram ele teve uma apresentação comparável com o 4K nativo.

Em Ratchet and Clank: Rift Apart, no modelo padrão e no modo desempenho ele mostra uma resolução interna que varia de 1440p e 1800p, porém com o PSSR ele passar a entregar uma saída de 4K.

Alan Wake teve duas opções de desempenho, uma rodando a 1260p em 30fps e outra a 864p em 60fps. Ambas as versões utilizam o PSSR para melhorar a qualidade final. Enquanto o Gran Turismo 7 apresentou reflexos ray-traced em 1080p, mas a resolução interna caiu para 1188p em cenas de gameplay, com o PSSR proporcionando uma saída de 4K.

PSSR ainda é uma evolução

Diante da análise, eles refletem que, embora essa nova tecnologia da Sony ainda esteja em seus estágios iniciais, ela já mostra uma evolução interessante quando comparada a tecnologias anteriores do tipos, como o FSR 2, já que essas mais antigas ocasionalmente acabam apresentando artefatos indesejados em cenas com movimento mais rápidos ou até mesmo em jogos com resoluções muito baixas.

Nas primeiras apresentações o PSSR da Sony parece não mostrar esses problemas visíveis, mas vale ressaltar, ainda está em seus estágios iniciais. A grande diferença dependerá também em como os desenvolvedores vão usar essa tecnologia em seus jogos, já que cada título pode mostrar variações na qualidade de upscaling.

Para quem dá grande importância para a qualidade visual dos jogos, a iniciativa da Sony com o novo console parece ser uma boa notícia. Mas ainda assim, será que já alcançou um estágio em que ela pode se dar ao luxo de cobrar US$700 por isso? Essa é a grande questão.

Fonte: eurogamer

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