Roubo de celular pode render até 8 anos de prisão: entenda o projeto

Senador Flávio Bolsonaro propõe aumento de penas para roubo de celulares, buscando reduzir a criminalidade e proteger a privacidade das vítimas.

Um novo projeto de lei apresentado pelo senador Flávio Bolsonaro visa aumentar a punição para aqueles que cometem o crime de roubo de celulares. Se aprovado, a legislação poderá estabelecer penas que variam de 4 a 8 anos de reclusão, além de multas. O objetivo da proposta é reduzir a reincidência desses crimes, uma vez que o roubo de um celular não apenas resulta em prejuízos financeiros, mas também invade a privacidade da vítima e pode impactar sua segurança pessoal e saúde emocional.

O senador Flávio Bolsonaro justificou sua proposta mencionando dados alarmantes sobre a criminalidade relacionada a celulares no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Mobile Time em parceria com a Opinion Box, mais de 100 milhões de smartphones foram roubados ou furtados no país até meados de 2020. Essa estatística destaca a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta legislativa mais rigorosa.

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Atualmente, as normas que regem o furto e o roubo de celulares estão embasadas no artigo 155 do Código Penal, que não faz menção específica a dispositivos móveis. A legislação atual estabelece penas que vão de 1 a 4 anos de reclusão para a subtração de bens alheios. A proposta de Bolsonaro altera essa realidade, tornando a punição para o roubo de celulares mais severa, com a intenção de coibir esse tipo de crime.

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Flávio Bolsonaro é o autor do projeto de lei

O documento apresentado argumenta que as consequências do furto de um celular vão além do aspecto material. “As vítimas podem ter suas vidas expostas, em total afronta ao seu direito de privacidade“, diz o texto da proposta. Essa afirmação ressalta a necessidade de uma abordagem mais séria e abrangente sobre o tema, considerando o impacto psicológico que o roubo pode causar.

Para que a nova legislação entre em vigor, ela precisa passar por várias etapas. Inicialmente, o projeto será analisado pelas comissões temáticas da Câmara dos Deputados, onde os deputados revisarão a proposta. Após essa revisão, a proposta seguirá para a comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que avaliará a conformidade do texto com a Constituição.

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Se aprovado nas comissões, o projeto retornará ao Senado para votação. Para que a proposta avance, é necessário que a maioria dos deputados vote a favor, com a participação de pelo menos metade dos membros. Por fim, o projeto precisará da sanção do presidente da República para se tornar uma nova lei.

No entanto, a proposta ainda se encontra em suas fases iniciais, e não há uma previsão clara de quando poderá avançar para as próximas etapas. A discussão sobre a segurança dos celulares e a proteção dos cidadãos continua em pauta, especialmente em um momento em que a tecnologia se tornou uma parte essencial da vida cotidiana.

Enquanto isso, especialistas e empresas estão buscando maneiras de minimizar os riscos de roubos e furtos. Iniciativas como soluções de segurança e seguros para celulares têm sido discutidas como formas de proteção durante eventos públicos, como o Carnaval. A proposta de lei de Flávio Bolsonaro é mais uma tentativa de enfrentar a crescente onda de crimes relacionados a dispositivos móveis no Brasil.

Fonte: Senado

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Cearense. 37 anos. Apaixonado por tecnologia desde que usou um computador pela primeira vez, em um hoje jurássico Windows 95. Além de tech, também curto filmes, séries e jogos.
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