Na busca por avançar em inteligência artificial (e também para não ficar para trás da DeepSeek) a OpenAI anunciou neste domingo o Deep Research, um novo agente de IA projetado para realizar análises sofisticadas a partir de pesquisas online. Esse recurso, que não concorre diretamente com buscadores tradicionais como o Google, inicialmente estará disponível para usuários do ChatGPT Pro e, em breve, também para assinantes do plano Plus e Team.
O Deep Research é voltado para tarefas de análise complexa, utilizando o novo modelo de linguagem LLM o3, desenvolvido pela própria OpenAI. Em vídeos demonstrativos, o agente de IA é capaz de gerar análises profundas sobre uma variedade de temas a partir de prompts fornecidos pelos usuários. O processo que humanos levariam horas (talvez até dias, dependendo da complexidade) para concluir pode ser realizado pelo Deep Research em poucos minutos, destacando a eficiência dessa tecnologia.
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Além disso, o Deep Research não apenas executa buscas, mas examina dados em páginas da web, PDFs e imagens para fornecer uma visão abrangente sobre o tema proposto. Os usuários podem também adicionar documentos próprios ao sistema para enriquecer as análises. Isso posiciona a ferramenta como um potencial analista de mercado, capaz de oferecer insights rápidos e precisos.
No entanto, a OpenAI reconhece que o Deep Research ainda possui alguns desafios para superar. Como outras inteligências artificiais, ele pode gerar “alucinações”, ou seja, inferências incorretas ou baseadas em dados imprecisos. Apesar de o sistema ter uma taxa menor de erros comparado a outros modelos do ChatGPT, a OpenAI enfatiza a necessidade de verificar continuamente os resultados fornecidos.
Atualmente, os assinantes do ChatGPT Pro têm a permissão para realizar até 100 consultas com o Deep Research por mês. A OpenAI tem planos de aprimorar as capacidades do agente ao longo dos próximos meses, visando reduzir ainda mais falhas e expandir suas funcionalidades.
Com o lançamento do Deep Research, a pergunta que fica é: como você utilizaria essa tecnologia para impulsionar suas análises e pesquisas no dia a dia? Compartilhe sua opinião nos comentários!