Essa é a nova tática do Youtube para tentar barrar bloqueadores de anúncios

O Youtube já deixou claro que está disposto a tomar providências rigorosas para barrar apps de terceiros que infringem seus termos de serviço. Dentre esses apps estão os populares bloqueadores de anúncios.

Para aqueles que não assinam o Youtube Premium, que custa R$ 24,90/mês, o uso de adblocks acaba funcionando como uma maneira de seguir consumindo conteúdo na plataforma sem que sua experiência seja interrompida recorrentemente pelos anúncios inseridos em determinados pontos dos vídeos.

O Google segue fazendo inúmeros testes, não apenas na questão da inserção anúncios, quando os vídeos forem pausados, mas também formas de frear a atuação desses apps que impactam a receita da plataforma. A medida mais recente para coibir os adblocks passa por uma nova abordagem em relação ao fluxo de dados.

Anúncios no mesmo fluxo do vídeo pode ser a solução para o Youtube

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Assinantes do Youtube Premium são imunes a publicidade porque essas contas não recebem da plataforma o fluxo de dados referentes aos anúncios. O mesmo não acontece com usuários sem assinatura. E é aí que entra em cena os Adblocks, eles conseguem monitorar e identificar os fluxos de dados.

Ao detectar um fluxo de dados de anúncio, o adblock pode bloquear a requisição de carregamento desse fluxo, impedindo que o anúncio seja exibido.

Adblocks de código-aberto como o SponsorBlock podem ser ainda mais eficientes no bloqueio, já que contam com toda uma comunidade que participa ativamente auxiliando nessa identificação da marcação de tempos (timestamps) dos anúncios nos vídeos. Segundo o SponsorBlock, mais de 450 mil usuários já reportaram mais de 17 milhões de fluxos de anúncios.

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Em uma publicação em sua conta no X, a SponsorBlock disse que o YouTube está atualmente experimentando a injeção de anúncios no lado do servidor. Isto significa que o anúncio está inserido no fluxo do vídeo

Com os anúncios integrados ao fluxo principal, torna-se muito mais difícil para o adblock distinguir e bloquear a publicidade sem também afetar o conteúdo real do vídeo.

A Sponsorblock diz que, por enquanto, implementou uma verificação no lado do servidor para detectar quando um usuário está enviando dados a partir de um navegador onde o YouTube está usando a injeção de anúncios no lado do servidor. Eles estão rejeitando essas submissões para evitar que o banco de dados seja preenchido com timestamps incorretos.

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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