A OLX identificou queda de 10,3% nos golpes digitais aplicados no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram 3.091 fraudes identificadas este ano, contra 3.447 nos seis primeiros meses de 2023. A perda estimada, apesar de alta, foi 37% menor, totalizando R$ 245 milhões. As informações são de um estudo realizado pela OLX, que analisa, a partir de dados de mercado, o cenário de golpes no ambiente digital ocorridos entre janeiro e junho de 2024.
O levantamento também apurou que mais da metade dos golpes no período estão relacionados aos seguintes métodos:
- Falso pagamento (50,4%), aumento de 64% em relação a 2023;
- Invasão de contas (22,2%);
- Anúncio falso (14,3%);
- Coleta de dados pessoais (12,3%).
Os últimos dois métodos mencionados na lista acima tiveram redução de 20% e 46%, respectivamente, na comparação entre os primeiros semestres de 2023 e 2024.
“A diminuição na quantidade de golpes é um fator importante para o mercado de compra e venda online, que vem se esforçando no desenvolvimento de novas tecnologias para combater a fraude, alinhadas às ações de conscientização para os usuários sobre como agem os fraudadores e como evitá-los. No entanto, esses crimes ainda são recorrentes e geram prejuízo não apenas para as vítimas, como também para a economia do país. Para coibir essas fraudes, é necessário persistir no trabalho contínuo de combate à fraude e de informar a população”, explica Beatriz Soares, VP de Produtos do Grupo OLX.
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“Muitos criminosos utilizam de técnicas de engenharia social para ganhar a confiança das vítimas, convencendo-as, por exemplo, a migrarem as negociações para outras plataformas ou realizarem pagamentos antecipados. Desta forma, conseguem obter dados pessoais sensíveis e até pagamentos por produtos ou serviços que não existem. Muitas vezes, os usuários podem ser o elo mais vulnerável da corrente, por isso, quanto mais informação sobre o tema, menos pessoas serão enganadas”, reforça Beatriz.
iPhone é o produto mais visados por golpistas
São Paulo é o estado com maior incidência de fraudes (47%), seguido por Rio de Janeiro (15%), Minas Gerais (9%) e Paraná (5%)
Celulares e smartphones lideram a lista de produtos mais visados pelos golpistas, representando 40% – os modelos de iPhone totalizam 32% do total. Videogames estão em segundo lugar: correspondem a 22% das fraudes, com consoles PlayStation representando 15% dos golpes. Os computadores aparecem em seguida, com 9%.
O estudo analisou dados do mercado digital brasileiro, incluindo sites, apps e contas digitais de janeiro a junho de 2023 e 2024, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas online.
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