Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a Intel deve demitir cerca de 10 mil funcionários. Esse corte afetaria diretamente aqueles que trabalham para a corporação, e não funcionários de divisões independentes, como a sua subsidiária Altera, focada no desenvolvimento de FPGA e SoC.
Com as demissões, a gigante de Santa Clara espera enxugar cerca de US$ 10 bilhões em custos até 2025. A expectativa é que a Intel confirme o corte no seu quadro de funcionários ainda essa semana, durante o anúncio da revelação do resultado financeiro referente ao último trimestre
A redução de 10.000 funcionários seria uma medida necessária para que a empresa siga mantendo o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Sob a liderança do CEO Pat Gelsinger, a empresa tem como principal estratégia expandir as capacidades tecnológicas para tentar conquistar novamente a liderança no setor de semicondutores. Uma das metas da empresa é alcançar a marca de 1 trilhão de transistores em seus processadores até 2030.
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Essa possível onda de demissões pode ser confirmada num momento delicado para a empresa. Os inúmeros problemas com os processadores de 13ª e 14ª geração estão gerando uma forte onda de críticas para a companhia. Ainda mais após o segundo posicionamento da empresa sobre o tema. Confirmando que os chips afetados pela instabilidade terão danos permanentes, já que a atualização de microcódigo que está sendo desenvolvida é apenas uma medida preventiva, de modo a evitar que o descontrole na tensão do chip acabe não afetando mais unidades.
