É impossível consertar o Galaxy Ring; se der algum problema, o caminho é o lixo

O portal iFixit recentemente conduziu uma meticulosa avaliação de reparabilidade do último lançamento da Samsung, o Galaxy Ring. O resultado dos testes não foi animador para entusiastas da manutenção DIY (Do It Yourself) — descobriu-se que este dispositivo wearable apresenta significativas dificuldades no que diz respeito ao conserto.

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Reparo do Galaxy Ring é impossível

Especificamente, a troca da bateria pode resultar em danos indesejáveis ao anel, dada a sua complexa construção. Além disso, uma grande quantidade dos componentes internos estão irremovivelmente fixados na estrutura do aparelho.

As imagens obtidas por tomografia revelam com detalhes a disposição minuciosa dos componentes internos do Galaxy Ring. A precisão na montagem é notável, refletindo a necessidade de acomodar todas as funcionalidades avançadas que o anel oferece. Essa intrincada configuração interna, embora benéfica para a performance multifacetada do dispositivo, acaba sendo um empecilho quando se trata da sua reparabilidade.

Quando analisamos suas especificações técnicas, o Galaxy Ring vem equipado com um chip robusto, 512 KB de RAM e 1 MB de armazenamento, o que é bastante surpreendente para um acessório de tamanho tão reduzido.

Além disso, suporta a tecnologia Bluetooth 5.4 e NFC, permitindo uma comunicação eficiente com smartphones através de sua antena integrada. Um ponto curioso e relativamente positivo para os reparadores é que a bobina destinada ao carregamento sem fio não está soldada, o que facilita sua substituição se compararmos com outros dispositivos wearables como anéis inteligentes do mercado.

No entanto, nem tudo são flores: a placa de circuito integrado está firmemente soldada à estrutura metálica do anel, criando uma barreira para reparos que não envolvam dano à integridade física do anel (lá ele).

Apresentado ao mundo pela gigante da tecnologia Samsung em julho, o Galaxy Ring traz consigo a promessa de monitoramento de saúde de forma menos invasiva, utilizando o conhecido aplicativo Samsung Health para tal finalidade. O público brasileiro está na expectativa pelo seu lançamento no Brasil, algo que parece estar no horizonte próximo, já que o produto encontra-se registrado na Anatel por quase dois meses, sinalizando uma iminente chegada às lojas nacionais.

Fonte: iFixit