Na última terça-feira (3), o Mozilla Firefox, um dos mais populares navegadores de todos os tempos, chegou a versão de número 100 com várias novidades.
O Firefox, na verdade, surgiu em 2004 após um financiamento coletivo anunciado no The New York Times, listando o nome de todas as pessoas que contribuíram com a versão 1.0.
O Mozilla afirma que a intenção em criar o Firefox era fornecer uma experiência da web confiável e de fácil uso, evitando pop-ups, criando proteções contra spam e, sobretudo, popularizando a navegação em abas.
Após o seu lançamento, em novembro de 2004, o Firefox se tornou a principal alternativa ao Internet Explorer, o famigerado navegador da Microsoft.
No entanto, em 2022, 17 anos depois do lançamento do navegador e com a chegada da versão 100, muita gente que usava o Firefox migrou para o Google Chrome.
Atualmente, o Chrome é o navegador mais usado mundialmente, presente em mais de 3,2 bilhões de dispositivos. Em termos de presença no mercado, o Firefox, o Microsoft Edge, o Safari e etc. comem poeira.
Chrome agora responde por mais de 70% do mercado de navegadores
Entretanto, falando em termos de recursos, suporte e ferramentas, o Firefox vive o seu melhor momento. Mesmo antes da versão 100, o Firefox da contava com o recurso Picture-in-Picture, que permite destacar vídeos para fora da página para assistir enquanto usa outras abas.
Agora, com a versão 100, o popular recurso do Firefox possui suporte a legendas usando o YouTube, Amazon Prime Video e Netflix.
Além disso, a versão 100 do Firefox agora conta com suporte a HDR em sistemas com MacOS e permite aceleração de hadware em decodificação de vídeo AV1 em sistemas com Windows a depender da placa de vídeo.
Há também o recurso de correção ortográfica em vários idiomas e a barra de rolagem invísivel no Linux.
O Mozilla celebrou o marco do Firefox em uma publicação no site oficial, explicando as novidades e correção de bugs que chegam com essa nova versão. Clique aqui para conferir.
Enfim, mesmo com essa amplitude de recursos, o Firefox continua sendo o quarto navegador mais usado em desktops, atrás do Safari, do Microsoft Edge — que ultrapassou o Safari no mês passado — e do Chrome, respectivamente.