O presidente da divisão de jogos da Microsoft, Phil Spencer, entende como essencial expandir a marca Xbox para o mundo mobile. Abraçar com ênfase esse segmento é uma meta que a companhia entende para seguir avançando em um mercado cada vez mais competitivo.
E parte dessa projeção na expansão no mundo mobile tem total relação com a decisão de compra da Activison Blizzard. Spencer declarou o seguinte para a Eurogamer:
“A razão pela qual estamos nessa discussão de aquisição com a Activision Blizzard envolve sua capacidade mobile”, explicou o executivo. “Porque é justamente algo que não temos. Já temos Call of Duty na nossa plataforma, já temos Diablo. Então não é sobre novos games que jogadores do Xbox não têm acesso atualmente. É sobre a capacidade no mobile, e algumas ambições mais amplas de que vamos ter a plataforma de game mais ampla, que são os celulares móveis”.
Algumas aquisições da Microsoft, em relação ao seu ecossistema Xbox, tem uma motivação direta com o fortalecimento do seu serviço Game Pass, que ganha mais valor perante ao público conforme um número maior de IPs relevantes são agregadas.
Com a Actvision Blizzard, o Xbox pretende expandir sua capacidade em termos de abrangência de plataforma, mirando no gigantesco universo mobile. A Microsoft segue se movimentando nos bastidores para ultrapassar todas as barreiras que podem arruinar o negócio.
Recentemente, a companhia definiu passar direitos de transmissão de jogos em nuvem da Activison, tanto os atuais quanto futuros jogos, para a Ubisoft. Essa é a nova estratégia para tentar passar pelo órgão regulador do Reino Unido, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), que segue resistente com a compra da Microsoft.
A principal objeção da CMA era em relação à competitividade no mercado de jogos em nuvem, revelando seu receio de que a Microsoft pudesse ter poder exclusivo sobre as distribuições desses jogos, ou seja, que eles seriam exclusivos do cloud gaming no Xbox Game Pass.
A Microsoft definiu então transferir os direitos de streaming em nuvem para todos os jogos atuais e novos da Activision Blizzard para PC e console lançados nos próximos 15 anos para a Ubisoft Entertainment SA.
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Durante a mesma entrevista para a Eurogamer, Spencer diz que a empresa cogita oferecer uma loja mobile própria e está estudando maneiras de torná-la atrativa. “Sabemos que ter conteúdos atrai o interesse dos jogadores, que então atraem o interesse de criadores, é um modelo no qual eles vão dizer ‘hey, aqui está um espaço no qual eu também posso querer colocar nosso conteúdo em dispositivos mobile’, o que é um ingrediente importante”, frisa o executivo,
Independente do desfecho com a Activison Blizzard, a expansão estratégica para a ˜província mobile” seguirá como prioridade da Microsoft.
“Pensamos que, para que o Xbox continue a prosperar, precisamos ter algum lugar relevante em toda a província”
Phil Spencer diz que está otimista com o desfecho da negociação e egue trabalhando de forma construtiva com os reguladores.
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