A Marinha do Brasil assinou um acordo de cooperação técnica que visa destinar computadores de baixo custo a escolas da rede pública em municípios do Rio de Janeiro.
A cooperação com a Receita Federal atua na reciclagem de TV Boxes que entraram no Brasil de forma ilegal em computadores para uso educacional. Essa mesma ação também está sendo realizada em Minas Gerais, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está responsável pela conversão de mil unidades de TV Box apreendidas.
Segundo a Marinha, esses computadores, que, originalmente, eram TV Boxes e foram doadas ao Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, podem ser utilizados em tarefas como edição de texto, elaboração de planilhas, leitura de PDFs e navegação na internet.
A primeira sala no Rio de Janeiro abastecida com as máquinas fica na Escola Municipal Amadeu Rocha, localizada na Ilha do Governado. O local receberá 20 computadores. Ainda nesta semana, a Marinha e a Receita Federal destinarão unidades dos mini-PCs para uma escola na capital fluminense, a Escola Munipical jornalista Orlando Dantas, e a Escola Municipal Sargento João Délio, em Duque de Caxias, na região metropolitana.
“É uma grande alegria que a parceria entre a Receita e a Marinha tenha transformado esse sonho em realidade, trazendo maior qualidade para o aprendizado de todos esses estudantes”, declarou o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga
TV Boxes apreendidas
Assim como acontece com celulares, inúmeras TV Boxes adentram ao Brasil sem o recolhimento de impostos, e também não passam pelo processo de homologação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Esses equipamentos acabam sendo utilizados como meio para acessar serviços de assinatura de TV a cabo ilegal, o IPTV pirata.
Recorrentemente são realizadas operações, em conjunto com a Polícia Federal, para a apreensão das unidades enquadradas como irregular. Segundo a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) cerca de 6 milhões de lares possuem acesso pirata à TV por assinatura, causando um prejuízo de R$ 15 bilhões por ano às empresas.
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