O Supremo Tribunal Federal (STF), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a Polícia Federal (PF), e até mesmo o escritório de advocacia da família do ministro Alexandre de Moraes, foram alvos de um ataque de negação de serviço (DDoS).
Segundo dados obtidos pela Folha de S.Paulo, a onda de ataques foi iniciado na última sexta-feira (30), e o primeiro alvo foi o STF. Os ataques foram direcionados em virtude da suspensão do X em território nacional, decisão que partiu do ministro Alexandre de Moraes, e foi referendada pelos demais ministros da suprema corte na segunda-feira (2).
Assim como o STF, a Anatel também enfrentou instabilidades ao longo da última sexta-feira. Já os ciberataques direcionados à PF e também ao escritório de advocacia Barci de Moraes aconteceram ontem (3). Em todos os casos, as ações resultaram apenas em instabilidades momentâneas, ou até mesmo algumas horas de indisponibilidade.
Ao que consta, não aconteceram vazamentos de dados.
Hackstivistimo tem impulsionado ataques DDoS
Segundo dados informados ao Hardware.com.br pela empresa de segurança Check Point Softwares, desde o ano passado há um aumento no número de casos de ataques DDoS em diversos países, incluindo o Brasil. Segundo a companhia, isso tem relação com o hacktivismo:
“Observamos o crescimento do hacktivismo, ou seja, ataques de hackers em nome de ideologias e objetivos políticos. Os grupos hacktivistas querem causar caos, intimidar e mostrar seu poder. É importante para tais ataques atrair atenção, atacar símbolos, pessoas e instituições de alguma forma relacionadas ao motivo do ataque”, afirma Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil,
