DLSS 3.0 não estará disponível para as RTX 20 e 30, confirma NVIDIA

Junto com sua nova geração de placas de vídeo, RTX 40, a NVIDIA confirmou o DLSS 3.0, nova versão da famosa tecnologia que utiliza inteligência artificial para aumentar o rendimento das placas da série RTX.

Em meio ao anúncio, ficou o seguinte questionamento: a nova versão do DLSS terá suporte nas gerações passadas da família RTX (RTX 20 e 30)? Infelizmente, não. A NVIDIA confirmou que o recurso é exclusivo para as RTX 40.

Além da quarta geração de Tensor Cores, porção do hardware das RTX, essencial para o funcionamento do DLSS (Deep Learning Super Sampling), a versão 3.0 tem como destaque o recurso chamado Optical Multi Frame Generation.

Como explica a NVIDIA em nota, o Optical Multi Frame Generation gera quadros inteiramente novos, em vez de apenas pixels, proporcionando aumentos de desempenho surpreendentes. O novo acelerador de fluxo óptico incorporado à arquitetura NVIDIA Ada Lovelace analisa duas imagens sequenciais no jogo e calcula dados de vetor de movimento para objetos e elementos que aparecem no quadro, mas não são modelados por vetores de movimento de mecanismo de jogo tradicionais. Isso reduz drasticamente as anomalias visuais quando a IA renderiza elementos como partículas, reflexos, sombras e iluminação.

Pelo fato do alto poder computacional exigido para o acelerador de fluxo ótico no DLSS 3.0, o suporte fica inviável nas RTX 20 e 30. Uma das vantanges da troca de arquitetura, alinhado com passagem de geração, é justamente os refinamentos em termos de tecnologias, como é o caso do DLSS 3.0 com a arquitetura Ada Loveace.

Segundo Bryan Catanzaro, engenheiro da NVIDIA, em teoria, seria possível, com pesquisas adicionais e engenharia, fazer com que o DLSS 3.0 funcionasse em outras placas, mesmo que isso não entregasse muito benefício. No entanto, no estágio atual, a tecnologia será suportada apenas nas placas da série 40.

DLSS 3.0

A combinação dos quadros gerados por DLSS com os quadros de super-resolução DLSS permite que o DLSS 3 reconstrua sete oitavos dos pixels exibidos com IA, aumentando as taxas de quadros em até 4x em comparação com quando a tecnologia está desativada

“Como a geração de quadros DLSS é executada como um pós-processamento na GPU, ela pode aumentar as taxas de quadros mesmo quando o jogo tem um “gargalo” pela CPU. Para jogos limitados na CPU, como aqueles que exigem muita física ou envolvem mundos grandes, o DLSS 3 permite que as GPUs GeForce RTX da série 40 renderizem o jogo em até duas vezes a taxa de quadros do que a CPU é capaz de processar o jogo”, diz a NVIDIA.

Mais de 30 jogos já confirmaram suporte ao DLSS 3.0:

  • A Plague Tale: Requiem
  • Atomic Heart

  • Black Myth: Wukong

  • Bright Memory: Infinite

  • Chernobylite

  • Conqueror’s Blade

  • Cyberpunk 2077
  • Dakar Rally

  • Deliver Us Mars

  • Destroy All Humans! 2 – Reprobed

  • Dying Light 2 Stay Human

  • F1® 22

  • F.I.S.T.: Forged In Shadow Torch

  • Frostbite Engine

  • HITMAN 3

  • Hogwarts Legacy

  • ICARUS

  • Jurassic World Evolution 2

  • Justice
  • Loopmancer

  • Marauders

  • Microsoft Flight Simulator
  • Midnight Ghost Hunt

  • Mount & Blade II: Bannerlord

  • Naraka Bladepoint

  • NVIDIA Omniverse

  • NVIDIA Race RTX
  • PERISH

  • Portal With RTX
  • Ripout

  • S.T.A.L.K.E.R 2: Heart of Chornobyl

  • Scathe

  • Sword and Fairy 7

  • SYNCED

  • The Lord of the Rings: Gollum

  • The Witcher 3: Wild Hunt

  • THRONE AND LIBERTY

  • Tower of Fantasy

  • Unity

  • Unreal Engine 4 & 5

  • Warhammer 40,000: Darktide

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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