De acordo com o NPD as vendas dos Chromebooks estão se destacando: 25% dos laptops vendidos nos EUA até US$ 300 são Chromebooks.
Inicialmente os analistas e o pessoal mais técnico foram bastante céticos quanto ao sucesso da plataforma, já que a ideia de um sistema operacional composto basicamente por um navegador era bem estranha. Há muitos apps para a web e sites modernos, com funcionamento offline e acesso a recursos mais poderosos para execução de código no Chrome OS, mas ainda assim o sistema não se compara aos já bem estabelecidos Windows, OS X e as distros Linux em geral.
Dá a impressão de que “falta algo”: os aplicativos desktop como os conhecemos. Mas para o nicho a que se propõe o sistema do Google, eles não parecem fazer tanta falta assim: quase tudo está na web. Quem é bem atendido por um navegador para todas as tarefas rotineiras de trabalho normalmente pode substituir o Windows, OS X ou Linux pelo Chrome OS sem maiores problemas.
Assim o sucesso do Chrome OS é garantido, seja por meio de programas educacionais (um dos focos de vendas dele) ou do aumento da disponibilidade de modelos, tornando-os opções atrativas em muitos casos. Com base no preço o NPD conclui que os Chromebooks são os representantes que crescem mais rápido na indústria de PCs atualmente.
Falando nele, o Chrome OS foi atualizado nesta semana para a versão 28. Há dezenas de correções e melhorias de desempenho. Entre outras coisas há opções para rotacionar a tela e mudar o tamanho da interface, exibição de notificações ao tirar screenshots, melhor suporte a transliteração e atualizações em alguns “apps”, como o Pepper Flash e a extensão Chrome Office Viewer.
Anunciado em 2009, o Chrome OS foi recebendo muitas atualizações ao longo dos últimos anos. A interface ficou mais parecida com um sistema operacional para desktops, o sistema ganhou mais aplicativos nativos e possibilidades de configurações, teve compilação para processadores ARM… E continua evoluindo.