A OpenAI acaba de lançar um recurso que promte elevar o nível de sua inteligência artificial no dia a dia. Durante uma transmissão ao vivo, a empresa apresentou o ChatGPT Agent, uma ferramenta que permite ao chatbot executar tarefas diretamente no computador do usuário, como agendar compromissos, executar códigos de programação e até criar apresentações completas.
Diferente da versão tradicional do ChatGPT, que apenas responde a perguntas com texto, o novo agente pode interagir com aplicativos e sites para realizar ações práticas e automatizar rotinas que normalmente exigiriam intervenção manual.
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O ChatGPT Agent já está disponível para usuários com assinaturas Pro, Plus ou Team do ChatGPT. Para ativá-lo, basta acessar o menu suspenso de ferramentas do ChatGPT e selecionar o “modo agente”. A partir daí, o usuário pode simplesmente usar linguagem natural para solicitar que o assistente execute tarefas específicas.
Uma das características mais interessantes é a integração com aplicativos de produtividade. O agente consegue, por exemplo, verificar sua agenda, criar um resumo dos próximos compromissos e até mesmo fazer reservas de viagens, pesquisando as melhores opções de voos e hotéis.
Como funciona o ChatGPT Agent
O novo sistema combina recursos de outras ferramentas que a OpenAI lançou recentemente, como o Operator e o Deep Research. O Operator foi projetado para controlar computadores e executar tarefas de forma autônoma, enquanto o Deep Research ajuda na realização de pesquisas aprofundadas na internet.
Para funcionar, o ChatGPT Agent utiliza um navegador visual que explora a internet por meio de uma interface gráfica comum, um navegador baseado em texto, um terminal e acesso direto a APIs. Além disso, aproveita os conectores do ChatGPT, que permitem aos usuários integrar apps de produtividade como Gmail e GitHub, possibilitando o acesso a informações críticas para realizar as tarefas solicitadas.
Em termos de desempenho, os resultados são impressionantes. Segundo benchmarks compartilhados pela OpenAI, o ChatGPT Agent alcançou 41,6% no teste “Humanity’s Last Exam”, considerado um dos mais difíceis, com milhares de questões em diversas áreas. Esta pontuação supera significativamente os modelos o3 e o4-mini da empresa. No benchmark FrontierMath, um dos mais desafiadores em matemática, o agente obteve 27,4% – embora vale ressaltar que neste caso ele tinha acesso a um terminal para execução.
Para o público brasileiro, isso representa um grande avanço em produtividade, especialmente para profissionais de tecnologia, design e áreas administrativas. A possibilidade de automatizar tarefas repetitivas como organização de agendas, criação de apresentações e execução de códigos pode significar uma economia considerável de tempo no dia a dia.
Segurança em primeiro lugar
Ciente do potencial de uso indevido de uma ferramenta tão poderosa, a OpenAI implementou diversas medidas de segurança. Um monitor em tempo real acompanha as interações do usuário com a ferramenta, identificando solicitações potencialmente problemáticas.
Quando uma solicitação está relacionada a biologia, por exemplo, um segundo monitor é acionado para determinar se as informações poderiam ser usadas para causar danos. Além disso, a empresa desativou o recurso de memória no ChatGPT Agent, evitando que atacantes usem técnicas de injeção maliciosa para obter acesso não autorizado a dados sensíveis dos usuários.
Esta nova ferramenta representa um passo significativo da OpenAI na evolução do ChatGPT, transformando-o de um simples chatbot que gera respostas com base em consultas para uma ferramenta mais capaz, com impacto real na produtividade. No entanto, questões de confiança, segurança e privacidade continuam sendo preocupações críticas para a maioria dos usuários, especialmente considerando o nível de acesso que o agente terá aos dados e aplicativos.
Fonte: Windows Central
