A busca por mais conforto e bem-estar tem impulsionado o mercado de ar-condicionado no Brasil, levando a um recorde histórico de produção em 2024.
O país, que abriga o segundo maior polo produtor de ar-condicionado do mundo – atrás apenas da China –, registrou a comercialização de 5,88 milhões de unidades no último ano, frente às 4,25 milhões vendidas em 2023. Isso representa um crescimento de 38% no período. A produção é concentrada na Zona Franca de Manaus, um dos principais polos industriais do país.
Os dados são da Eletros, a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos. Para o presidente executivo da entidade, Jorge Nascimento, o aumento na demanda fortalece a indústria nacional e evidencia seu alto nível tecnológico.
“A indústria brasileira de ar-condicionado emprega tecnologia de ponta, equiparada ou até mais avançada do que a utilizada em outros polos produtivos globais, oferecendo ao consumidor aparelhos cada vez mais inovadores e eficientes no consumo de energia”, destaca Nascimento.
Os novos modelos apresentam avanços significativos em eficiência energética, garantindo mais economia para os consumidores. “O Brasil já possui uma matriz energética predominantemente limpa, e esse ciclo pode ser ainda mais sustentável com o uso de eletroeletrônicos de alto desempenho energético”, complementa.
O crescimento da produção reforça a competitividade do setor, que tem se destacado globalmente em inovação, tecnologia e eficiência. A Eletros representa todas as indústrias do segmento instaladas no Brasil, atuando para fortalecer o ambiente de negócios e impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva.
Ainda segundo a Eletros, há um enorme potencial de crescimento para o setor, considerando que cerca de 80% dos lares brasileiros ainda não possuem ar-condicionado. “Se adicionarmos a possibilidade de exportação para os países vizinhos, o cenário se torna ainda mais promissor”, finaliza Nascimento.
Projeção para 2025
Para 2025, a Eletros projeta um crescimento de 8% a 10%. Em um cenário mais conservador, a entidade considera a manutenção dos números de 2024. “Apesar da preocupação com os indicadores macroeconômicos, como inflação e juros altos, os fatores climáticos podem ter um peso importante no desempenho do setor”, analisa Nascimento.
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