Brasil se mantém como segundo país com mais sequestro de dados

A Trend Micro divulgou o relatório Fast Facts, que analisou o cenário global das ameaças cibernéticas em outubro. O estudo mostra que o Brasil se mantém na vice-liderança na lista de países que mais sofrem com ameaças ransomware, sendo alvo de 10,45% das ameaças globais identificadas pela Trend Micro. O país líder nesse ranking é os Estados Unidos (com 11,16% das ameaças de todo o mundo). Do Top 5 fazem parte também Índia, Vietnã e Turquia.

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Além dos ataques ransomware, outra ameaça crescente aqui no Brasil são os e-mails maliciosos. Apenas em outubro, a Trend Micro bloqueou mais de 130 milhões de ameaças por e-mail. Nesse campo, o Brasil fica atrás apenas dos EUA (que lidera o ranking mais uma vez, com mais de 700 milhões de ameaças bloqueadas e da China.

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“O e-mail é um requisito para a utilização de diversos serviços e plataformas digitais no Brasil, desde e-commerces até a indústria de apps, que envolvem mobilidade, jogos, delivery e outros serviços. Não é surpresa que os atacantes visem esse canal para roubar dados e conseguir controle de contas, sempre a fim de monetizar os golpes aplicados”, explica Franzvitor Fiorim, diretor técnico da Trend Micro.

Endereços falsos 

Segundo os números da Trend Micro, as URLs falsas são outro grande fator de atenção quando o assunto é segurança cibernética. Apenas em outubro, cada um dos endereços falsos que continham ameaças fez, em média, 26 vítimas. No período, a companhia bloqueou mais de 47 mil endereços maliciosos.

Mobile 

O número crescente de dispositivos móveis também não passou desapercebido pelos cibercriminosos. A Trend Micro bloqueou mais de 2,1 mil aplicativos maliciosos que seriam baixados pelos usuários. “Esses fake apps ficam dentro das lojas oficiais dos fabricantes do sistema operacional, muitas vezes disfarçados como jogos ou aplicativos com filtros para edição de fotos, pois são categorias de apps bastante exploradas pelos usuários. Após instalados, esses aplicativos podem roubar informações, atuar como adware (exibindo anúncios indesejados e de forma abusiva) e até mesmo monitorar o usuário por meio da câmera ou microfone do smartphone,” finaliza Fiorim.
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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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