O Google confirmou que conteúdo político produzido inteiramente, ou de maneira completar, usando inteligência artificial receberão uma identificação especial. A empresa explica os anunciantes, durante o processo de criação da campanha dentro do ambiente da plataforma, deverão marcar a opção “Conteúdo sintético ou alterado”.
A nova diretriz, anunciada em meio a aproximação da eleição presidencial nos EUA, faz parte de uma regra adicionada às Políticas de Publicidade da companhia. Anúncios devidamente identificados como conteúdo “sintético ou alterado” receberão uma marcação especial, tanto em conteúdos que rodam nos feed para celulares, no Youtube Shorts, ou até mesmo em transmissões para computadores, celulares, TVs e web.
O Google, por intermédio da sua subsidiária DeepMind, também está buscando outros pontos de checagem para conteúdos gerados por IA. No ano passado, a DeepMind anunciou a tecnologia SynthID, que funciona como uma espécie de marca d’água invisível que sinaliza quando uma imagem foi criada por IA.
Uso de Deepfake em eleições no Brasil pode levar à cassação do candidato
No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou um conjunto de regras sobre o uso de IA, dentre elas, a obrigatoriedade da rotulação dos conteúdos gerados por inteligência artificial.
Os candidatos terão que informar se estão utilizando alguma ferramenta para a produção de conteúdo durante as campanhas. Portanto, o uso da IA para “criar, substituir, omitir, mesclar, alterar a velocidade ou sobrepor imagens e sons” deverão conter um aviso, uma indicação de que o conteúdo foi alterado. O uso de Deepfakes está completamente vetado, tanto em vídeo quanto em áudio. O descumprimento da regra pode levar à cassação do candidato.
Deixe seu comentário