Devido à derrota em uma ação movida pela DivX, os assinantes do Prime Vídeo poderão ficar um bom tempo sem a possibilidade de acessar os conteúdos em 4K (UHD) disponíveis no catálogo da plataforma.
O imbróglio na justiça tem relação com a tecnologia HEVC, determinante para a compressão dos vídeos em HD e 4K. A DivX acusa a Amazon de utilizar o seu codec HEVC sem o pagamento devido das licenças. O uso indevido ao HEC não está restrito somente ao Prime Video, a empresa cita também os dispositivos Echo Show e Fire Stick.
Inicialmente, a justiça brasileira determinou que a Amazon teria que interromper o uso da tecnologia num prazo de cinco dias. Graças a um recurso, a empresa conseguiu estender o prazo para 30 dias. Dia 26 de agosto, a Amazon solicitou mais 50 dias úteis, citando a complexidade técnica para pôr em prática as mudanças. Dentre essas complexidades, a recodificação de todo o acervo de produções em 4K disponíveis no Prime Vídeo.
A resposta a essa nova solicitação ainda não foi divulgada. Caso a decisão seja na linha do interrompimento da transmissão, os assinantes podem ficar um grande período sem que a reprodução em 4K esteja disponível.
Confusão na maneira de informar sobre UHD
O Amazon Prime Vídeo também tem um grande problema em relação à maneira como a disponibilidade de conteúdo em UHD é comunicada na plataforma. Alguns conteúdos recebem o selo de suporte ao UHD, mas não necessariamente suportam essa reprodução nas obras que estão vinculadas ao catálogo contemplado pela assinatura.
Muitos dos filmes que exibem o UHD reproduzem em 4K apenas em opções extras, descrito no app na seção “mais opções de compra”, que exige do usuário o pagamento extra para o aluguel daquele material, vinculado a algum parceiro da Amazon, como o Telecine.
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