Homem usa ChatGPT para conversar com mais de 5 mil mulheres no Tinder; e ainda noivou com uma delas

Homem usa ChatGPT para conversar com mais de 5 mil mulheres no Tinder; e ainda noivou com uma delas

Após terminar um relacionamento em 2021, o programador russo Aleksandr Zhadan, de 23 anos, recorreu ao famoso app de relacionamento Tinder para buscar qual seria o novo “match” da sua vida. E ele encontrou. Começou a viver junto em 2023 com uma das mulheres que conheceu pelo aplicativo.

O grande detalhe é que durante o processo de interação com os contatos no aplicativo, Zhadan utilizou o ChatGPT pra dar uma mãozinha no papo.

O russo programou o ChatGPT para conversa com mulheres no Tinder. Segundo ele, o bot interagiu com mais de 5 mil mulheres, uma delas virou sua noiva. Karina Vyalshakaeva nem desconfiou que nos primeiros meses estava conversando com uma IA e não com o seu futuro relacionamento. O programador relatou o caso em sua conta no X (ex-Twitter).

 

Zhadan usou a API do ChatGPT para criar um bot do Tinder. A automatização permitiu realizar diversas filtragens, como o número mínimo de fotos para dar um like no perfil, e até mesmo iniciar uma conversa. Assim como tudo que gira em torno da IA generativa, o bot de Zhadan necessitou de um treinamento para refinar sua assertividade.

A primeira versão do bot (Datebot V1) não era muito eficiente em prender a atenção da mulher na conversa. Geralmente a conversa fluia até a terceira ou quarta mensagem. A mais longa chegou até a décima mensagem. Em relação ao número de matches, o russo cita 18 likes mútuos.

Ao refinar o bot, aderindo a um filtro ainda mais restrito, o bot passou a desconsiderar para o like perfis de mulheres com flores, sem biografia e nudez. Dessa vez o resultado foi surpreendente. O bot conseguiu 5.239 matches e, em alguns dias de conversa, já tinha conseguido marcar 6 encontros. Ao todo, Zhadan conseguiu marcar 100 dates.

Uma das pessoas da lista de 5.239 matches era Karina, que virou sua noiva. Após dar match com Karina, o programador chegou a desenvolver uma terceira versão do bot (Datebot V3), focado exclusivamente em manter contato com ela.

O homem explica que essa versão conseguia manter uma boa relação com a Karina, alertava se aparecia alguma coisa negativa na conversa que precisasse de atenção, ou se havia alguma pergunta que precisasse de resposta – dando início a uma participação real de Zhadan.

Zhadan diz que o desenvolvimento do bot levou cerca de 120 horas de trabalho e o custo foi de cerca de US$ 1,4 mil (R$ 6,9 mil, em conversão direta).

O relato não convenceu todo mundo. Algumas pessoas desconfiam que toda essa história também pode ter sido gerada por inteligência artificial.

E aí, o que você acha?

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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