83% dos usuários de placas da linha RTX 40 utilizam Ray Tracing, diz NVIDIA

83% dos usuários de placas da linha RTX 40 utilizam Ray Tracing, diz NVIDIA

A primeira geração de placas gráficas GeForce RTX foi lançada em 2018, trazendo uma inovação e revolução para a indústria dos jogos, de acordo com a empresa, principalmente por oferecer suporte para a tecnologia de Ray Tracing.

Isso porque antes desse lançamento, muitos desenvolvedores de jogos acabam usando truques como iluminações falsas para que as imagens fosse a mais próximas possíveis das reais em relação a sombras e reflexos de personagens e objetos em cena. No início a adoção foi pouca, mas ela vem crescendo de forma bastante interessante.

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Adoção do Ray Tracing avança mais do que outras tecnologias

Ray Tracing

O lançamento das placas GeForce RTX foi bastante importante, já que elas chegaram com o suporte ao Ray Tracing, uma renderização de raios em tempo real. O recurso permitiu que esses desenvolvedores conseguissem representar iluminação e reflexos de formas mais realistas e pudessem criar assim jogos mais imersivos e próximos a realidade.

Além disso, ainda houve a chegada do DLSS 1.0, que foi uma forma de acelerar as taxas de quadros.

Na época do lançamento, a NVIDIA revelou que só existiam 4 jogos RTX, e com isso apenas 37% dos usuários de uma GeForce RTX usavam de fato a tecnologia de raios e 26% ativavam o DLSS 1.0.

Atualmente as placas já estão em sua terceira geração com o lançamento das GeForce RTX 40 Series, trazendo mais inovações. Entre elas está o DLSS 3, que utiliza a Geração de Quadros Acelerada por IA com o intuito de melhorar e multiplicar o desempenho em 30 jogos, enquanto o DLSS 2 acelera as taxas de quadros em mais de 280 jogos e aplicativos, garantindo assim uma qualidade de imagem que rivaliza ou até supera a renderização TAA de resolução nativa.

Outro destaque vai para o NVIDIA Reflex, que reduz a latência do sistema em mais de 70 jogos para uma experiência mais responsiva e agradável. Enquanto isso, novas tecnologias como Shader Execution Reordering (SER), Opacity Micromaps (OMM), Direct Illumination (RTXDI) e o Global Illumination (RTXGI), tornam mais fácil para os desenvolvedores criarem efeitos com raios em tempo real com taxas de quadros eficientes.

Com isso, e principalmente a chegada do recurso em mais jogos, a quantidade de usuários da tecnologia aumentou consideravelmente. De acordo com a NVIDIA, atualmente essas últimas integrações são usadas pela maioria dos proprietários da RTX.

Em uma pesquisa, eles revelaram que 83% dos jogadores da GeForce RTX 40 Series usam raios e 79% aceleram o desempenho com DLSS em jogos capazes de RTX.

Esse número é interessante porque mostra que essa adoção da tecnologia acaba avançando e progredindo bem rapidamente, principalmente quando comparada a adoção de outros avanços como por exemplo da resolução 4K. Segundo eles, essa resolução ainda tem uma taxa de adoção baixa, com apenas 28% dos jogadores usando-a.

Da mesma forma, apenas 62% dos proprietários de GPU desktop GeForce RTX 40 Series usam monitores de jogos de alta taxa de atualização de 144Hz+.

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