O panorama de retração segue permeando o mercado de discos rígidos. Segundo dados da análise da TrendFocus, em 2022 foi registrada uma queda entre 40,5% e 42,5% das remessas de HDs, comparado ao ano anterior.
É importante pontuar que já algum tempo o que realmente movimenta o mercado de discos rígidos é o setor corporativo. No segmento de consumo final, os HDs já não são tão representativos, em virtude das mudanças do padrão de uso.
A queda no custo por giga, possibilita com que mais pessoas comprem unidades de estado sólido (SSD).
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Segundo a TrendFocus, em 2022 a taxa de notebooks vendidos com SSD atingiu 92%. A expectativa é que esse percentual suba para 93% em 2023.
Há também uma pressão por parte da Microsoft em relação aos seus integradores de computadores (ASUS, Lenovo, Dell, etc)) para somente vender PCs com Windows 11 + SSD.
Já algum tempo o SSD é um dos pilares para a performance do Windows. A Microsoft tem priorizado e adotado recursos que beneficiam os donos de SSDs, o que também contribui para desacelerar o uso do HD.
O que contribuiu diretamente para a queda no segmento dos discos rígidos foram as compras mais tímidas da indústria de cloud e datacenter, devido às condições macroeconômicas desfavoráveis.
No quesito unidades externas, os HDs ainda representam valores interessantes no balanço, quando olhamos o segmento de consumo. Foi registrado um crescimento de 15% das remessas de HDs de 2,5 polegadas (11,3 milhões de unidades vendidas). Esse crescimento está relacionado a uma maior demanda sazonal por unidades externas.
A Seagate permanece como líder em vendas. A companhia vendeu entre 15,1 a 15,6 milhões de HDs no último trimestre do ano passado. A empresa também lidera no comparativo anual de queda nas vendas. Encolhimento de 43,7%.
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