Dois em cada cinco brasileiros acreditam que urnas eletrônicas podem ser hackeadas, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Avast, líder global em segurança e privacidade digital, traz a opinião dos brasileiros sobre a segurança do sistema de votação eletrônica no Brasil. Este ano, as eleições 2022 no País acontecerão no dia 2 de outubro, quando os brasileiros votarão no primeiro turno para presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital. Nas regiões onde haverá segundo turno, os brasileiros também votarão no dia 30 de outubro.

Segundo a pesquisa da Avast, 96% dos brasileiros disseram que vão às urnas nas eleições 2022 para votar. Quando se trata da segurança do sistema de votação eletrônica nas eleições 2022, dois em cada cinco entrevistados (39%) no Brasil disseram que o sistema de votação eletrônica pode ser hackeado.

A Avast realizou esta pesquisa online com uma amostra representativa de 1.000 pessoas maiores de 18 anos, residentes no Brasil. A pesquisa foi realizada de 10 a 23 de agosto de 2022. O painel online foi fornecido pela Dynata.

Sobre a possibilidade de um ataque cibernético acontecer contra um partido e um candidato político das eleições 2022, 74% dos brasileiros apontam que isso pode acontecer. E, se ocorresse uma violação de dados de um partido ou candidato político, 56% dos entrevistados disseram que isso poderia afetar os resultados das eleições, enquanto 35% dos brasileiros acreditam que “talvez” possa afetá-lo.

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“Os danos online se expandiram além das questões de segurança para incluir ameaças sérias, com o potencial de alterar os resultados das eleições. Por um lado, os invasores podem atacar os sistemas de votação eletrônica, colocando em risco a privacidade e a liberdade digital das pessoas. Por outro lado, os políticos podem se tornar alvos de ciberataques, influenciando como o público os percebe”, diz Javier Rincón, diretor regional para a América Latina da Avast.

“Apenas cerca de metade dos brasileiros estão confiantes na segurança das urnas eletrônicas no Brasil. No entanto, a maioria não descarta o impacto nos resultados das eleições devido a um ataque cibernético ocorrido contra um partido ou candidato político e, consequentemente, com a violação de seus dados”.