Wordle: The New York Times compra o fenômeno da internet

Wordle: The New York Times compra o fenômeno da internet

O jornal americano The New York Times comprou o jogo de palavras Wordle! Não levou muito tempo para o fenômeno da internet ser adquirido por uma gigante da mídia americana.

Aliás, tal gigante, o The New York Times, afirmou que desembolsou uma quantia na casa dos milhões. Desse modo, o Wordle irá migrar do atual domínio para os sites e aplicativos do The New York Times, mas a empresa não divulgou quando isso irá acontecer.

A compra, anunciada pelo jornal ontem (31/01) é o reflexo do crescimento da audiência dos jogos de palavras, que chamou a atenção do jornal visando uma ampliação no número de seus assinantes.

O New York Times pretende obter 10 milhões de assinaturas digitais até 2025, mas afirmou que o jogo permanecerá gratuito. Em novembro do ano passado, o Jornal divulgou ter cerca de 8,4 milhões de assinantes.

Wordle New York Times
Interface do Wordle. O Puzzle que ganhou o mundo!

Aliás, de acordo com o jornal, os jogos são uma importante fonte de crescimento de assinaturas, o que se alinha com a sua estratégia atual de negócios, pois os editoriais de jogos e receitas culinárias possuem, cada um, mais de um milhão de assinantes.

“Desde quando o New York Times inseriu o mecanismo de paywall (em que as notícias e artigos só podem ser acessadas por assinantes), sua estratégia de negócios mira em persuadir leitores e usuários, cuja maioria consomem o conteúdo do jornal de maneira digital, a se tornarem assinantes. Ao contrário do modelo de negócios tradicional dos jornais impressos, centrado em anúncios”, afirmou o Times em comunicado. 

Além disso, de acordo com o jornal, os seus jogos exclusivos já oferecem conteúdos “de alta qualidade”, que terá agora  o Wordle como parte dessa experiência diária do New York Times.

“Desse modo [com aquisição do Wordle], teremos mais um motivo para que as pessoas do mundo todo assinem o New York Times”.

Wordle: uma breve história

Em 2021, durante a pandemia, o engenheiro de software, Josh Wardle, sabendo da paixão que sua namorada tem por jogos de palavras, criou um jogo de adivinhação para o casal se distrair durante o lockdown.

Josh Wardle e sua namorada, Palak Shah, para quem ele criou o jogo. Créditos: Reprodução/Instagram

Em outubro de 2021, Wardle decidiu tornar público o jogo, que alcançou a marca de 90 jogadores no dia 1 de novembro. Dois domingos depois, mais de 300 mil pessoas já estavam jogando Wordle.

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Wordle é um jogo do gênero Puzzle, ou seja, quebra-cabeças, sem app ou versão para console, baseado exclusivamente em navegadores.

O jogo te dá seis chances de identificar uma palavra de cinco letras, em inglês obviamente. Desse modo, o jogo funciona no método de resolução de tentativa e erro.

De acordo com Josh Wardle, em entrevista ao The New York Times, o Wordle foi feito como um projeto paralelo, isso explica, portanto, o jogo estar em um website, pois permite a criação de algo sem muita, ou nenhuma, caracterização.

Wordle impulsionará assinaturas do The New York Times

Agora, com a venda de sua criação, Wardle não terá mais o controle sobre o jogo. Contudo, o criador do fenômeno mundial mostrou-se bastante feliz com o novo momento, afinal, quem não estaria feliz após receber uma quantia milionária por algo tão simples de se criar.

No Twitter, Wardle afirmou que o jogo se tornou algo bem maior que ele esperava. Além disso, segundo o criador do Wordle, a mudança do jogo para o site do New York Times terá sua participação.

“Foi algo incrível ver um jogo levar tanta alegria para tanta gente. Eu me sinto tão grato pelas histórias pessoais que alguns de vocês compartilharam comigo — desde o Wordle unindo familiares distantes, ou despertando rivalidades amigáveis e, até mesmo, sendo útil em recuperações médicas.

Por outro lado, eu estaria mentindo se eu dissesse que isso não foi um pouco impressionante. Afinal, eu sou apenas uma pessoa, e é importante para mim, conforme o jogo vai crescendo, que o Wordle continue a garantir uma ótima experiência a todos”, disse Wardle.

O New York Times cobra mensalmente US$ 5 pelo acesso aos seus jogos, que terá agora  o Wordle ao lado de Spelling Bee e outros. Por fim, o jornal informou que os seus jogos foram acessados mais de 500 milhões de vezes em 2021.

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