Huawei lança sistema operacional para rivalizar com o Android

Huawei lança sistema operacional para rivalizar com o Android

Até o final deste ano, a Huawei pretende inserir o seu sistema operacional HarmonyOS, removendo o Android, de mais de 200 milhões de aparelhos fabricados pela empresa.

A empresa anunciou a informação hoje (2), junto do lançamento de uma série de produtos, que incluem um tablet, um smartwatch e dois monitores. Todos esses itens terão o HarmonyOS como sistema operacional padrão.

De acordo com a empresa chinesa, a decisão foi tomada visando manter viva a sua divisão de produtos para o mercado consumidor após os fortes golpes sofridos devido às sanções comerciais implementadas pelo governo americano.

Desse modo, o HarmonyOS estará, inicialmente, nos smartphones Mate 40 e Mate 40 Pro. A Huawei afirmou que pretende inserir o sistema operacional em todos os seus próximos dispositivos, substituindo, portanto, o Android.

A gigante chinesa desenvolve o HarmonyOS desde 2016, afirmando que o sistema operacional pode operar, em simultâneo, entre vários dispositivos conectados à internet. Além disso, segundo a Huawei, o HarmonyOS é mais fácil para criar apps que funcionam em diferentes produtos.

Assim como o Google faz com o Android, a Huawei compartilha algumas partes do código-fonte do HarmonyOS para permitir que fabricantes possam criar produtos compatíveis com o sistema. Com isso, a Huawei expande seu ecossistema online.

O HarmonyOS foi lançado em 2019, pouco tempo após a Huawei entrar na lista negra do governo americano, perdendo, consequentemente, o acesso ao sistema operacional do Google.

Após essas sanções, os donos de smartphones da Huawei deixaram de receber atualizações do sistema operacional Android.

Essa ação, bem como outras sanções que restringiram o acesso da Huawei à componentes importantes fabricados por empresas americanas, atingiu consideravelmente a divisão de smartphone da empresa.

No final do ano passado, a Huawei vendeu sua subsidiária Honor, que fabrica smartphones mais baratos, para recuperar o acesso à tecnologias e componentes de empresas americanas.

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