Problema da bateria CMOS pode tornar PS5 inutilizável

Problema da bateria CMOS pode tornar PS5 inutilizável

Nesta semana um perfil do Twitter chamado Does it Play, que é dedicado à preservação e à acessibilidade dos videogames, trouxe à tona um problema bem preocupante que envolve o PlayStation 4 (PS4) e PlayStation 5 (PS5), ambos consoles da Sony. No caso, se a bateria CMOS do console acabar, o videogame será incapaz de rodar os jogos offline. Isso ocorre com mídias físicas e digitais.

A bateria CMOS é a responsável por manter atualizado o relógio interno do console. Alguns usuários contataram a Sony para relatar o seu descontentamento com o problema. Eles receberam respostas da companhia japonesa dizendo que a empresa já está investigando o problema.

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A Does it Play postou uma atualização da situação no Twitter informando que ouviu as respostas dadas a várias pessoas e que também ouviu de fontes internas que a Sony deseja corrigir o problema.

Neste estágio, não temos certeza se a Sony está tentando consertar o problema da bateria CMOS em todos os seus consoles ou apenas no PS5. O problema foi relatado anteriormente como sendo ainda pior no PS4, já que ele basicamente iria bloquear todo o console se a bateria CMOS acabar. E se não fosse o bastante, este também é um problema conhecido com o PS3 e PS Vita.

Entenda a história

No final de março, a equipe do perfil Does it Play fez um estudo e alguns testes que comprovaram o problema envolvendo a bateria CMOS dos consoles da Sony. O PS5 não sofrerá tanto quanto os consoles mais antigos. Nos testes, descobriu-se que um PS5 com sua bateria interna desabilitada ainda pode reproduzir uma boa variedade de discos PS4 em modo offline, junto com alguns discos PS5, mas os resultados foram inconsistentes.

Homem-Aranha: Miles Morales aparentemente rodou sem problemas. Porém, Mortal Kombat 11 não conseguiu terminar a instalação. Call of Duty: Black Ops Cold War iria iniciar, mas o usuário não poderia realmente jogar o jogo devido à sua dependência de conectividade online, que é impossível sem a bateria interna.

O problema é que todos os consoles da Sony, incluindo o PS5 e o PS4, têm uma bateria interna chamada CMOS, que ajuda o console a manter a hora correta quando ele está desligado. Os videogames contam com a precisão desse relógio interno para verificar seu acesso ao conteúdo digital. No caso do PS4, a ausência do relógio realmente impedia que você jogasse jogos em mídia física também. Entretanto, a morte da bateria afeta apenas alguns discos do PS5.

O que isso significa para os donos de PS5?

Bem, não muito por enquanto. Mas há enormes implicações quando se trata de preservação e propriedade de jogo a longo prazo. Se você está planejando manter seu PS5 por muitos anos, você chegará ao ponto em que a bateria interna do seu console acabará e você ficará com uma máquina gravemente prejudicada. Claro, ela ainda reproduzirá alguns jogos em disco, mas você perderá o acesso a todos os seus jogos digitais.

As baterias CMOS têm uma vida útil variável, mas normalmente ficam entre 5 e 10 anos. é muito tempo, mas não o bastante para quem planeja manter seus consoles a longo prazo. No PC, é um trabalho de dois minutos substituir a bateria CMOS quando ela acaba. Mas dada a natureza dos consoles, este não é um trabalho de reparo tão simples quanto nos computadores de mesa.

CMOS
Trocar a bateria CMOS nos PCs é super simples

No entanto, houveram evoluções quando comparamos com os consoles anteriores da Sony. O PS3, PS Vita e PSP são essencialmente pesos de papel depois que suas baterias internas morrem. Então, o PS5 funcionando já é um progresso. Entretanto, o Does It Play está insatisfeito e pede à Sony para lançar uma atualização de firmware que elimine a necessidade da bateria CMOS se conectar aos servidores para que jogos e DLCs funcionem.

A empresa japonesa já informou que está estudando uma forma de resolver o problema, talvez com uma atualização de firmware. Mas ainda não há nenhuma previsão de quando isso acontecerá.

Sobre o Autor

Cearense. 34 anos. Apaixonado por tecnologia e cultura. Trabalho como redator tech desde 2011. Já passei pelos maiores sites do país, como TechTudo e TudoCelular. E hoje cubro este fantástico mundo da tecnologia aqui para o HARDWARE.
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