Intel, Nvidia e Microsoft usaram software afetado por hackers

Intel, Nvidia e Microsoft usaram software afetado por hackers

A empresa americana SolarWinds sofreu um ataque hacker, no início deste mês, que afetou as redes várias organizações, como a Intel, Nvidia e a Microsoft, que utilizaram o Orion, software da SolarWinds para gerenciamento de redes.

O jornal americano Wall Street Journal informou, em reportagem no site do veículo, que as empresas que utilizaram o software afetado deram aos hackers “acesso potencial aos dados pessoais e corportaivos da empresa.”

A SolarWinds tem as maiores empresas de tecnologia em seu leque de clientes, bem como agências governamentais dos Estados Unidos, que estão entre os mais de 17 mil clientes que utilizaram a versão maliciosa do Orion. No entanto, a empresa não divulgo qual foi a dimensão e os danos causados pelo ataque hacker.

O governo americano afirmou que a Rússia está por trás do ataque.

Além da Microsoft, Intel e Nvidia, Belkin e Cisco também foram citadas.

As empresas comentaram brevemente sobre o ocorrido. A Intel afirmou que não encontrou “nenhuma evidência de que os hackers utilizaram métodos de backdoor para acessar a rede da empresa.”

A Nvidia, seguindo a mesma linha da Intel, disse que, até então, não há nada que indique que a empresa foi severamente afetada.

Outras empresas, como a Belkin, que fornece produtos de conectividades às grandes empresas de telefonia, informaram que não houve nenhum impacto negativo.
Na semana passada, a Microsoft confirmou ter encontrado “binários maliciosos” em seus sistemas, sobretudo em produtos como Azure, que foram uma das ferramentas que os hackers utilizaram para ganhar acesso a outros recursos.

Segundo o Wall Street Journal, ainda não se sabe o que os hackers fizeram nos sistemas dessas organizações, mas, segundo especialistas em cibersegurança, os hackers, certamente, obtiveram arquivos e e-mails dessas empresas com relação ao desenvolvimento de tecnologias em desenvolvimento.

Intel, Nvidia e Microsoft afirmaram que ainda estão realizando investigações para descobrir, de fato, a gravidade dos ataques, mas seguem dizendo que não registraram nenhum grande impacto em seus sistemas.

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