Em algumas regiões, uso de versões não oficiais do WhatsApp está crescendo

Em algumas regiões, uso de versões não oficiais do WhatsApp está crescendo

O WhatsApp, mensageiro instântaneo mais utilizado no mundo, com uma base de usuários superior a 1,5 bilhão, também é motivo de influência para aplicativos que atuam como versões alternativas, que prometem o desbloqueio de recursos. O GBWhatsApp é um dos exemplos desse tipo de aplicativo, e, em algumas regiões, o uso está crescendo.

De acordo com um gráfico da Caribou Data, empresa de análise de mercado, focada em países emergentes, apps como GBWhatsApp, YoWhatsApp e FMWhatsApp estão se tornado mais populares em países como a Nigéria, Quênia e África do Sul. Entre os 10 aplicativos mais utilizados nessas regiões, o WhatsApp aparece na primeira posição, seguido por uma de suas versões alternativas, o GBWhatsApp. Observe também outro fato curioso, a participação do Instagram nesses três países é praticamente nula.

Bryan Pon, co-fundador da Caribou Data, diz que essas versões alternativas do WhatsApp são obviamente um grande atrativo para muitas pessoas, porque você pode fazer muitas coisas com elas que não pode fazer com o WhatsApp oficial.

Vale lembrar que o WhatsApp é bem implacável em relação uso desses apps de terceiros. Utilizar essas versões pode ocasionar até o banimento da sua conta, já que esses apps violam os termos de serviço do mensageiro.

Além de violar os termos de serviços do WhatsApp original, assim como qualquer outro aplicativo, esses “aperfeiçoadores de WhatsApp”, que prometem, entre outras coisas, o agendamento de mensagens e a criação de grupos com um maior número de participantes, exigem que o usuário conceda permissões de acesso, como consulta à sua lista de contatos, fotos e vídeos. Isso sem contar nas brechas de segurança que podem acabar sendo exploradas por cibercriminosos.  Esse é um dos motivos apontados pelo WhatsApp para não oferecer suporte a esses aplicativos: a impossibilidade de validar suas práticas de segurança.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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