Preço médio cobrado no “resgate” de ataques via ransomware continua subindo

Preço médio cobrado no “resgate” de ataques via ransomware continua subindo

O ransomware, malware que tem como principal característica cobrar um valor de “resgate” para que os dados de uma empresa ou usuários sejam devolvidos, continua fazendo muitas vítimas mundo afora, e pedindo valores cada vez mais elevados para o tal “resgate”.

A empresa de segurança Symantec, responsável pelo antivírus Norton, revelou que o valor médio cobrado pelos cibercriminosos passou de US$ 294 para US$ 1.077. Além da propagação constante de novos ataques, que subiu 36% em 2016, a companhia explica que o valor está subindo porque muitos usuários pagam. 34% das vítimas pagam o resgate, porém apenas 47% conseguiram os arquivos de volta. O ransomware intitulado Patcher, que é voltado para os usuários do Mac OS, não descriptogafa os arquivos, mesmo que a vítima faça o pagamento. 

Além dos cibercriminosos especialistas nesse tipo de ameaça, o mercado negro movimentado na Deep Web, permite que qualquer um entre nessa, já que kits de ataque são vendidos por valores que variam entre US$ 10 e US$ 18.00. Os EUA continuam como principal alvo, com cerca de 34% dos ataques. Porém outro dado é ainda mais alarmante, 64% dos americanos estão dispostas a pagar o resgate, movimentando essa indústria lucrativa do cibercrime. 

Dentre as recomendações de segurança, a principal é o cuidado redobrado com os e-mails, já que os ransomware continuam se propagando de forma acelerada por spam. 

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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